Estabilidade mecânica e atividade proteolítica de interfaces produzidas com a técnica de adesão seca à dentina biomodificada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Citta, Mariana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181248
Resumo: Objetivo: Avaliar a estabilidade mecânica e a atividade proteolítica de interfaces produzidas pela apliação de um adesivo convencional simplificado sobre a dentina biomodificada e seca. Métodos: Superfícies planas de dentina coronária foram criadas em 64 molares hígidos. Os dentes foram divididos em 4 grupos de acordo com a solução aplicada sobre a dentina condicionada: extrato de semente de uva 5% (GSE), glutaraldeído 5% (GD), Gluma Desensitizer ou água (controle). As soluções foram aplicadas por 60s seguido de lavagem e secagem com papel absorvente. Os dentes foram então subdivididos em dois grupos, nos quais a dentina condicionada foi mantida úmida ou foi seca com ar por 60s. O adesivo Optibond foi aplicado e em seguida foi construído um cilindro de resina. Decorridas 24h, os dentes foram cortados em espécimes (0,81 mm2 ), submetidos ao ensaio de microtração imediatamente ou após 12 meses de envelhecimento. Os mesmos procedimentos adesivos foram realizados em 32 dentes adicionais. Esses dentes foram seccionados em fatias de 0,5 mm de espessura, preparadas para os ensaios de nanoinfiltração e zimografia in situ (EnzChek). Os dados de resistência de união foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey (p<0,05), e os ensaios de nanoinfiltração e zimografia in situ foram apresentados descritivamente. Resultados: Redução significante da resistência de união imediata (ca. 65%) e aumento da atividade proteolítica e nanoilfiltração foi observado em interfaces produzidas sobre a dentina seca, sem previa biomodificação. Diferentemente, os valores de resistência de união não diferiram dos obtidos para a dentina úmida quando o colágeno foi biomodificado antes da secagem com ar. Interfaces produzidas sobre a dentina úmida e seca foram estáveis após 12 meses apenas quando a dentina foi biomodificada por GSE, GD ou Gluma. Conclusão: Interfaces produzidas pela aplicação de um adesivo convencional simplificado sobre a dentina biomodificada e seca foram mecanicamente estáveis e apresentaram reduzida atividade proteolítica após um ano de envelhecimento.