Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Marciano Neto, João [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/257349
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Resumo: |
A pesquisa busca compreender o processo de transculturação do gênero de ficção científica cyberpunk na mídia japonesa, investindo em uma abordagem transmidiática. Para isso, atenta-se aos fenômenos de intercâmbio e convergência midiáticas, compreendendo no processo os gêneros ― em sua ordem semântica-pragmática― dentro do fenômeno da midiatização um ambiente plural e polifônico, diferente das projeções de homogeneização das visões tradicionais sobre globalização, de maneira que regimes sensíveis periféricos em comparação às principais industrias culturais não são subjugados, mas se apropriam e reprogramam as referências a partir de seus valores ideológicos e perspectivas estéticas. Desse modo, institui-se uma abordagem interdisciplinar, aproveitando as teorias interculturais de García Canclini e Octavio Ianni. Dentro dos estudos midiáticos, tomamos como ponto de partida as teses de Muniz Sodré e Henry Jenkins sobre como a vivência midiática fomenta a formação de comunidades, além de compreender os processos de transposição e convergência que ampliam a experiência com universos ficcionais e demais objetos estéticos provenientes do entretenimento. Não se limitando à perspectiva cultural, aborda-se a questão da apropriação pelo viés da reprogramação e ressignificação dos objetos conceituado por Nicolas Bourriaud. Metodologicamente adotamos a análise do discurso em uma linha mais próxima da de Michel Pêcheux para mapear as idiossincrasias do cyberpunk japonês, porém, optamos em trazer em nosso referencial pesquisadores da cultura japonesa e teóricos asiáticos visando a melhor contextualização e interpretação, dos quais destacamos as contribuições de Jane Chin Hyun Park, Renato Ortiz, Kawai Hayao, Han Byung-Chul, Iwabuchi Koichi, Katō Shūichi, Tatsumi Takayuki. Além de Roberts Matthews, com sua pesquisa voltada à ficção científica japonesa. |