Chlamydophila felis em gatos (Felis catus): detecção de antígeno e pesquisa de anticorpos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Seki, Meire Christina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/95975
Resumo: O presente trabalho, primeiro estudo sobre clamidiose felina no Brasil, teve o objetivo de pesquisar a presença direta e indireta de Chlamydophila (elis em gatos domésticos provenientes de cinco municípios da região nordeste do estado de São Paulo. Adicionalmente, correlacionar os dados de ficha clínica com os resultados positivos obtidos nos três testes laboratoriais utilizados, ou seja, reação em cadeia pela polimerase (PCR), reação de imunotluorescência indireta (RI FI) e reação de fixação do complemento (RFC). O grupo experimental final foi constituído de 151 animais, dos quais 73 eram provenientes de gatis, 18 de clínica/hospitais veterinários e 60 de abrigos públicos para animais. Das 151 amostras de suabes de conjuntiva submetidas à PCR, em 6,0% (9/151) foi encontrado DNA de C. (elis. Anticorpos anti-Chlamydiaceae foram detectados em 72,1% (106/147) das amostras de soros submetidas à RIFI. Em somente 9,4% (10/106) dos soros positivos à RIFI, foram detectados anticorpos fixadores do complemento, revelando que a RFC, embora específica, apresenta baixa sensibilidade quando utilizada na pesquisa de anticorpos anti-Chlamydiaceae em gatos domésticos. Foi também observado que gatos provenientes de gatis, animais com idade maior que um ano e inferior a seis anos, bem como as fêmeas, estão mais predispostos a soroprevalência para C.felis pela RIFI. Entretanto, tais resultados não foram observados nos animais PCR positivo. Ademais, pode-se verificar uma estreita relação entre as presenças de DNA clamidial e de anticorpos anti-Chlamydiaceae em gatos domésticos brasileiros aos dados das fichas clínica relacionados à doença do trato respiratório superior, a secreção ocular e a conjuntivite.