Uso de sistema de informação geográfica para a análise do transporte e disposição final dos resíduos sólidos

• Ano de defesa: 2006
• Autor(a) principal: Brito, Rodrigo Augusto Ferreira de [UNESP]
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Lixo; Veiculos de coleta de lixo; Sistemas de informação geografica; Gerenciamento de resíduos; Solid residues - Collect; Geographic information systems
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98097

O sistema de transporte dos resíduos sólidos compreende o cálculo da frota necessária e a geração de itinerários. A roteirização de veículos pode ser realizada através de método empírico ou matemático. O método matemático pode ser manual ou computadorizado. O problema do transporte de resíduos sólidos urbanos é, geralmente, sanado através do método empírico; principalmente em cidades de pequeno porte. O objetivo deste trabalho é analisar o transporte de resíduos sólidos comerciais urbanos, através do método matemático computadorizado, utilizando Sistema de Informação Geográfica (SIG). O estudo de caso foi realizado para a cidade de Ilha Solteira - SP, que apresenta aproximadamente 24.000 habitantes. O método utilizado para análise do transporte de resíduos consiste em coleta de dados, caracterização do sistema atual, simulação do sistema utilizando SIG e análise dos resultados. Os dados foram coletados durante o período de julho a agosto de 2006. O sistema atual define a roteirização de veículos pelo método empírico e a frota é igual a 1 veículo, que visita 172 pontos comerciais. O veículo realiza 3 viagens/dia para suprir a demanda. Foram simulados cenários com locais de disposição atual, e mais 4 determinados por um modelo de escolha de locais. Os resultados mostram que há uma economia significativa de distância e tempo no roteamento pelo método computacional, em relação ao método empírico no estudo de caso realizado. O método computacional para roteirização dos veículos de coleta mostrou ser mais eficiente do que o método empírico.