Complexo enzimático e níveis nutricionais das dietas para fêmeas suínas nas fases de crescimento e terminação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Ruiz, Urbano dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104901
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a suplementação enzimática em dietas com diferentes níveis nutricionais na alimentação de 54 fêmeas suínas, da linha genética Agroceres/Pic. As dietas foram compostas principalmente por milho, farelo de trigo e farelo de soja, formuladas para atender 100, 95 ou 90% das exigências nutricionais dos animais, suplementadas ou não com um complexo enzimático contendo α-amilase, β-glucanase, celulase, pectinase, xilanase, protease e fitase. Foram avaliados o desempenho, os custos das dietas em função do ganho de peso e a excreção de componentes nas fezes dos animais nos seguintes períodos: 1- dos 19,90 ± 1,67 aos 31,13 ± 2,95 kg; 1-2 - dos 19,90 ± 1,67 aos 70,34 ± 6,36 kg; 1-3 - dos 19,90 ± 1,67 aos 96,49 ± 8,98 kg de peso; as digestibilidades das dietas quando os animais apresentaram 25,40 ± 2,15 kg, 49,74 ± 4,47 kg e 79,84 ± 7,54 kg de peso; as deposições de matéria mineral, cálcio, fósforo e magnésio nos ossos e as características das carcaças ao final do período experimental, quando os animais foram abatidos. Por fim, foi avaliada a biodigestão anaeróbia das fezes dos animais que receberam as dietas que atenderam 100 e 95% das exigências nutricionais, com ou sem a adição do complexo enzimático, no final do Período 1-3. A maior parte dos resultados encontrados demonstrou que o uso do complexo enzimático na dieta formulada para atender 95% das exigências nutricionais das fêmeas suínas, nos períodos 1-2 e 1-3, trouxe bons resultados produtivos e econômicos e diminuiu o potencial de impacto ambiental da atividade. Por outro lado, atender apenas 90% das exigências nutricionais de animais com grande potencial genético para ganho de peso, independentemente do uso do complexo enzimático, é uma restrição muito drástica