Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Adriana Afonsina Silva de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151040
|
Resumo: |
Desde o latim clássico, os verbos ‘ter’ e ‘haver’ apresentam variação, participando de estruturas como verbos plenos, auxiliares, modais ou existenciais. Por isso, tendo como base teórica a sociolinguística, esta pesquisa analisou o comportamento desses verbos no Português do Brasil (PB) e no Português de Portugal (PP), demonstrando o funcionamento no português escrito contemporâneo nas estruturas supracitadas. Os dados que formam o corpus são cartas de leitoras da revista feminina portuguesa Ragazza, do período de 1994 a 2004, e da revista feminina brasileira Capricho, do período de 1994 a 2005. Essas cartas foram cedidas pelo Grupo de Estudos Variacionistas (GEVAR), grupo de pesquisa cadastrado na plataforma CNPq e ligado aos cursos de Letras da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). No corpus do PB foram coletadas um total de 236 ocorrências e no do PP um total de 428 ocorrências. Esses dados foram transcritos em documento word e analisados, inicialmente, no programa computacional GoldVarb 2001, de acordo com o grupo de fatores: estruturas de uso, tempo verbal, animacidade e posição do objeto. Os dados apontam que, tanto no PB quanto no PP, há predominância do verbo ‘ter’ sobre ‘haver’, tendo em vista que, no corpus da revista Capricho, 91% das construções foram produzidas com a forma verbal ‘ter’ e no corpus da revista Ragazza foram 89% das ocorrências. Além desse predomínio, a análise permitiu demonstrar algumas diferenças e similitudes entre os usos dos verbos ‘ter’ e ‘haver’ no PB e no PP. |