Formas de aplicação de silício e o seu efeito na mitigação da toxidez de zinco no milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Silva, Ana Paula Rodrigues da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215643
Resumo: A contaminação do solo em áreas agrícolas vem sendo motivo de preocupação nas últimas décadas. Esta é causada pelo uso inadequado e descarte de resíduos industriais, fertilizantes, agroquímicos que contém elementos tóxicos em sua composição. Embora o zinco seja um micronutriente para as plantas o seu excesso pode ocasionar danos nas raízes e por consequência redução da biomassa, transporte e a absorção de água e nutrientes. O silício é um elemento benéfico conhecido por reduzir estresses bióticos e abióticos em plantas. O objetivo deste trabalho foi verificar a eficiência de diferentes formas de aplicação de silício e o seu efeito na mitigação de níveis intermediário e alto de zinco em dois tipos de solo na cultura do milho. Foram conduzidos dois experimentos em túnel de plástico, em ambos o delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema fatorial 3 x 9, com quatro repetições. Os tratamentos dos experimentos foram constituídos de três formas de aplicação de silício (via sulco, via foliar e em área total) e doses combinadas e individuais de silício e de zinco em nível intermediário e tóxico [1:controle (sem aplicação de silício e zinco); 2: Si1 (aplicação de 30 mg kg-1de Si); 3: Si2 (aplicação de 120 mg kg-1de Si); 4: Zn1 (aplicação de 20 mg kg-1 de Zn); 5: Zn2 (aplicação de 60 mg kg-1 de Zn); 6: Si1+Zn1 (aplicação de 30 mg kg-1 de Si e 20 mg kg-1 de Zn); 7: Si1+Zn2 (aplicação de 30 mg kg-1 de Si e 60 mg kg-1 de Zn); 8: Si2+Zn1( aplicação de 120 mg kg-1 de Si e 20 mg kg-1de Zn) e 9: Si2+Zn2 (aplicação de 120 mg kg-1 de Si e 60 mg kg-1 de Zn) exceto quando o silício foi aplicado via foliar, no qual foi fornecido uma concentração de 2,56 e 7,68 mg de Si vaso-1 para os tratamentos Si1 e Si2, respectivamente]. No experimento I as plantas de milho foram cultivadas em solo arenoso, enquanto no experimento II em solo argiloso. Em ambos os experimentos, as avaliações foram realizadas aos 30 dias de ciclo, tanto na planta [altura da planta, número de folhas, índice relativo de clorofila (IRC), estimativa de área foliar, massa seca das folhas, colmo, raiz e parte aérea, teor e acúmulo de macronutrientes, micronutrientes e silício na parte aérea (N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mg, Zn e Si)], quanto no solo (pH, V%, H+Al, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mn, Zn e Si). Conclui-se que independentemente do tipo de solo, nem sempre o Si se comportou como mitigador dos teores de Zn no solo e na planta e as formas de aplicação influenciaram na mitigação de Zn apenas no teor de Zn do solo argiloso. As formas de aplicação de Si no solo arenoso influenciaram na massa seca da parte aérea, raiz e caule, acúmulo de N, S, B, e Cu e teor de N, Cu e Mg na parte das plantas e para o teor de K e V% no solo. Enquanto no solo argiloso, as formas de aplicação de Si influenciaram no teor de K e Mn da parte aérea das plantas de milho e teor de S no solo.