Estudo da dinâmica de exocometas nos sistemas Kepler-90, Kepler-35 e Kepler-38

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Nilce da Silva dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/239597
Resumo: A descoberta de planetas fora do Sistema Solar tem motivado estudos de sistemas extrassolares, principalmente na busca de planetas do tipo Terra que sustentam condições de habitabilidade. Neste trabalho investigamos a possibilidade do transporte de água e matéria de importância astrobiológica para planetas do sistema Kepler-90 e os binários Kepler-35 e Kepler-38 através de exocometas hipotéticos, considerando esses corpos como subproduto da formação planetária. Os exocometas considerados são altamente excêntricos e consideramos exclusivamente a influência gravitacional dos planetas e das estrelas hospedeiras sobre o movimento orbital desses corpos. O sistema Kepler-90 é semelhante ao nosso Sistema Solar sendo composto por oito planetas, sendo os mais internos do tipo Terra e os mais externos , planetas gigantes gasosos. Os planetas externos perturbam os exocometas causando alterações em suas órbitas e alguns exocometas colidem com os planetas mais internos. Nos sistemas binários, os planetas maiores estão localizados internamente ao planeta do tipo Terra, não causando considerável perturbação aos exocometas. No caso dos sistemas binários não houve nenhuma colisão com os planetas. No sistema Kepler-90 detectamos que vários planetas sofrem colisões com exocometas, mesmo os planetas pequenos (do tipo Terra). Existe a possibilidade do transporte de água vindo dos exocometas para quase todos os planetas pertencentes a esse sistema. No entanto, para o caso dos sistemas binários estudados, o transporte de água para o planeta localizado na zona habitável deve ser através de um método alternativo pois não foram verificadas colisões entre exocometas e planetas.