Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Bruno Chapadeiro [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/88815
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Resumo: |
Assistimos na primeira década do século XXI à verdadeira crise do nosso tempo histórico. Não a crise das economias capitalistas, mas sim a crise do homem como sujeito histórico de classe, isto é, ser humano-genérico capaz de dar respostas radicais à crise estrutural do sociometabolismo do capital em suas múltiplas dimensões. É importante salientar que crise não significa morte do sujeito histórico de classe, muito menos sua supressão irremediável, mas tão somente a explicitação plena da ameaça insuportável à perspectiva de futuro, risco de desefetivação plena do ser genérico do homem e, ao mesmo tempo, oportunidade histórica para a formação da consciência de classe e, portanto, para a emergência da classe social de homens e mulheres que vivem da venda de sua força de trabalho e estão imersos na condição de proletariedade. Voltando nossos olhares para este novo (e precário) mundo do trabalho agravado pelo capitalismo global, o presente trabalho buscou analisar, por meio de dinâmicas de análise crítica de filmes, esta nova era de barbárie social que se caracteriza pela reestruturação produtiva do capital sob o “espírito” da gestão toyotista. Nos utilizamos da obra de arte como objeto de reflexão sociológica numa perspectiva dialética, podendo ela contribuir para a apreensão de um conhecimento verdadeiro do ser social e do complexo sócio reprodutivo do capital. Durante a pesquisa, desenvolveu-se um processo de aprendizagem crítica a partir da discussão da narrativa fílmica procurando apreender o filme não apenas como um texto, mas como um pré-texto capaz de nos conduzir à autoconsciência reflexiva do nosso tempo e enquanto meio estético que propicia a reflexão crítica sobre o mundo burguês. Levando em consideração a capacidade reflexiva e deliberativa dos homens, que não podem trabalhar e viver... |