Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Messana, Juliana Duarte [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/104950
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Resumo: |
A suplementação com teores crescentes de lipídeos na dieta de ruminantes é uma alternativa estudada para aumentar a densidade energética da dieta, e para manipular a fermentação ruminal através da alteração na digestão e absorção dos nutrientes. O fornecimento de lipídeos para ruminantes pode reduzir a produção de metano e conseqüentemente a perda de energia pelo animal, pois os lipídeos na forma de ácidos graxos insaturados sofrem biohidrogenação no rúmen, consumindo H+. A adição de lipídeos poliinsaturados na dieta permite ainda melhorar o desempenho animal e alterar a composição de ácidos graxos na carcaça de bovinos de corte. Desta forma, este trabalho avaliou o efeito de diferentes teores de lipídeos nos parâmetros de fermentação ruminal, desempenho, desenvolvimento e características quantitativas e qualitativas das carcaças de bovinos alimentados com três diferentes teores de lipídeos na dieta (2,4 e 6% na MS). Os consumos e digestibilidade totais de MS, MO, EB, FDN e FDA não foram influenciados (P> 0,05) pela utilização de diferentes teores de lipídeos. No entanto, o tratamento com maior teor de lipídeo (6%) na dieta proporcionou tendência de diminuição linear (P< 0,1) na digestibilidade total da PB e CHOT com médias de 67,14 e 72,76%, respectivamente, quando comparada ao tratamento com menor teor de lipídeo (2%), que apresentou, nas respectivas variáveis citadas, médias de 71,6 e 75,95%. O fornecimento da dieta com 2% de lipídeos resultou em menor concentração média de amônia (9,13 mg/dL) no rúmen quando comparado com 4 e 6% de lipídeos (13,04 e 12,66% respectivamente). Verificou-se menor valor médio de pH ruminal (6,39) nos animais que receberam maior teor de lipídeos na dieta (6%), quando comparado aos animais que receberam 2 e 4% de lipídeo que apresentaram pH de 6,58 e 6,54, respectivamente. As concentrações ruminais... |