Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Matheus Viana de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/217998
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Resumo: |
A alta demanda por novos materiais alternativos, que visam substituir o uso dos materiais convencionais, vem, de certa forma, ganhando espaço na construção civil a partir de inovações sustentáveis. No meio científico, não é recente a ideia de se utilizar o reaproveitamento de resíduos madeireiros para produção dos painéis aglomerados (painéis fabricados com partículas de madeira), com o objetivo de diminuir ou substituir o uso de madeiras nativas ou de áreas de florestas plantadas, trazendo também a proposta de usar adesivos que agridem menos ao meio ambiente e que não prejudicam a saúde de seus fabricantes. O Eucalipto (Eucalyptus urophylla), o Pinus (Pinus caribaea), a Seringueira (Hevea brasiliensis) e a Teca (Tectona grandis) são espécies cultivadas em florestas plantadas em território nacional, sendo as duas primeiras espécies mais utilizadas para a fabricação de aglomerados em escala de produção fabril. O resíduo de serraria é o material gerado pelo processo de aplainamento ou redução da seção utilizada na madeira, pelo qual se produz uma grande quantidade de resíduo que, na maioria das vezes, não possui um descarte adequado, sendo utilizado para queima ou aterramento. O presente estudo teve como ideia central utilizar esse material residual, sem passar por nenhum processo prévio de homogeneização das partículas, no trabalho com dois tratamentos para a fabricação de painéis, o primeiro para se produzir painéis homogêneos e o segundo, heterogêneos (painéis com mais de uma camada), com o intuito de encontrar quais das quatro espécies utilizadas obtiveram os melhores resultados em ambos os tratamentos. Foi utilizado o adesivo ecológico PUR (poliuretano derivado do óleo de mamona), sendo 10% em peso seco no primeiro tratamento e 12% no segundo, de forma a confeccionar os painéis com densidade inicial de 0,550g/cm³, com 50kgf/cm² prensados durante 10 minutos, e os materiais foram avaliados de acordo com os parâmetros normativos da NBR 14810-2:2018. |