Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Monteiro Júnior, Francisco Nairon [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/102066
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Resumo: |
O ensino de acústica tem se caracterizado por um modo bancário, centrado na transmissão de conceitos científicos prontos, que em muito se distancia do mundo tecnológico e cultural nos quais os alunos encontram-se inseridos. Voltado apenas à construção de uma base teórica para o estudo do som enquanto onda mecânica, pouco contribui para o ideal de formação de cidadãos capazes de entender e atuar na melhoria das paisagens sonoras dos ambientes nos quais convivem. Igualmente distante do mundo da cultura sonora e musical, da tecnologia de áudio e do ambiente acústico, em nada se alinha com o esforço cada vez mais crescente de sensibilização da escuta e da educação sonora, protagonizado pelo educador canadense Raymond Murray Schafer, e que já encontra arrego em diversas experiências de pesquisa e ensino no Brasil, materializadas na educação ambiental, em música, em artes e em geografia. A questão ambiental e, mais especificamente, do ambiente sonoro, parece atravessar muitos dos mundos disciplinares escolares e, portanto, passa a ser responsabilidade dos diversos professores a sua condução enquanto projeto pedagógico. No intuito de trazer elementos para a reflexão em torno de como a educação científica pode constituir-se enquanto linguagem e concorrer para a educação sonora, desenvolvemos duas ações de pesquisa e ensino, sendo a primeira, tomada como estudo-piloto, desenvolvida com licenciandos de física da UNESP de Ilha Solteira e a segunda com licenciandos em matemática da UNEMAT de Barra do Bugres. Baseados na teses de a dialogidade freireana é o caminho por meio do qual seres conscientes, 'estando sendo' problematizadores do mundo, reconstroem-no e a si mesmos, assumidos, a priori, que as paisagens sonoras constituem um caminho de transversalidade que, nesse modo dialógico problematizador... |