Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Neves, Carlos Eduardo das [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/191431
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Resumo: |
O conceito de geossistema é constantemente mencionado no debate geográfico relacionado aos estudos paisagísticos e ambientais, fato que remonta ao seu protagonismo teórico-metodológico na constituição da interface entre geografia e abordagem sistêmica. Mesmo diante da importância do conceito para a ciência geográfica, não tem havido atenção especial ao entendimento dos diferentes legados científicos estrangeiros que suportam a pesquisa nacional sobre o tema. Também não há, em território nacional, um debate de fôlego que demonstre como o geossistema tem sido operacionalizado nos estudos articuladores sociedade ↔ natureza. Nesse âmbito, objetivou-se, de modo geral, analisar o uso do conceito de geossistema pela pós-graduação em geografia no Brasil entre 1971 e 2015, considerando as suas trajetórias e tendências junto aos estudos dedicados à relação sociedade ↔ natureza. Para o alcance de tal objetivo, discutiram-se as perspectivas históricas e os legados internacionais sobre o tema; a produção geográfica nacional sobre geossistema e suas relações com a paisagem e o ambiente; a importância da correlação entre conceitos particulares e complementares ao debate do ordenamento – paisagístico e ambiental – dos territórios; e, por fim, realizou-se um debate visando à ressignificação conceitual e à prática analítica sobre o tema. Para isso, a partir de uma metodologia articuladora pautada no pensamento da complexidade e em análise histórica, documental e comparativa, realizou-se a recuperação do legado teórico-metodológico nacional e internacional na temática, bem como a análise de artigos, dissertações e teses nacionais coletadas. Os caminhos trilhados por esta pesquisa demonstraram que, apesar dos diversos avanços teórico-metodológicos, há uma dissonância entre a trajetória/rigor epistemológico dos legados internacionais e muitas das aplicações do geossistema realizadas no Brasil. Constataram, ainda, uma utilização do conceito de modo majoritariamente prático, pouco considerando o potencial teórico-metodológico do geossistema para o enfrentamento dos desafios geográficos atuais. Essas tendências de emprego dificultam o aproveitamento dos legados nacionais e estrangeiros para a construção de discussões e reflexões epistemológicas na geografia física brasileira, prejudicando, assim, o amadurecimento conceitual de grande parte dos estudos desenvolvidos sobre o tema. Para contornar algumas das limitações identificadas, preconiza-se, como uma via alternativa, a proposição do geossistema complexo, em uma tentativa de estabelecer elos encadeados entre diferentes vertentes de concepção e aplicação do conceito através de redes colaborativas. |