Morfologia dos cecos de pintos de corte submetidos ao tratamento com microbiota cecal antes e após infecção por Salmonella enteritidis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Sterzo, Elton Vinicius [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104620
Resumo: O presente estudo teve por objetivo descrever as alterações morfológicas ocorridas nos cecos de pintos de corte, machos e fêmeas, tratados com Microbiota Cecal (MC) antes e após infecção por Salmonella enterica enterica sorovar Enteritidis (SE) durante a primeira semana de vida. No 1º dia de vida, os pintos foram tratados com MC antes e depois da infecção por SE. Durante todo o período experimental as condições clínicas, assim como a taxa de mortalidade foram observadas. No 1º, 3º, 5º e 7º dias pós infecção (dpi) quatro aves de cada sexo/tratamentos foram sacrificadas por meio de deslocamento cervical para obtenção de amostras do ceco para análises morfológicas (histologia e microscopia eletrônica de varredura), morfométricas e contagem do número de células inflamatórias e células caliciformes PAS+ e AB+. Os dados mostraram alguns episódios de diarréia e quadros de depressão nos pintos infectados com SE no 5º e 7º dpi; nesse período não foi observada mortalidade. No tocante às análise morfológicas, os pintos infectados por SE respondem ao processo infeccioso com um processo inflamatório agudo no 1º dpi, e a partir do 3º dpi, o processo se cronifica. A Microbiota Cecal (MC) antes da infecção, evita as alterações morfofuncionais causadas pela bactéria nos cecos dos pintos de corte, além disso, a MC induz a proliferação de células caliciformes PAS+ e AB+ e, conseqüentemente aumenta a produção de muco, sendo um fator de proteção ao epitélio cecal