Empresas transnacionais na economia brasileira: uma análise do comércio intracorporação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Marcato, Marília Bassetti [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115739
Resumo: Este estudo tem como objetivo caracterizar e analisar o comércio internacional brasileiro entre as empresas transnacionais com participação de capital estrangeiro total e majoritária, no período pós abertura comercial. As empresas transnacionais tem mudado drasticamente sua forma de atuação, fragmentando e internacionalizando as etapas das cadeias de produção e valor. Esses fenômenos são entendidos sob a perspectiva das empresas transnacionais como agentes relevantes na determinação dos fluxos financeiros e do comércio internacional em razão da financeirização das empresas não-financeiras e a crescente presença do capital estrangeiro. Parte-se do pressuposto de que as mudanças nas estratégias de acumulação contribuem para modificar a estrutura produtiva e o comércio internacional dos países em desenvolvimento. Nesse sentido, o fluxo de comércio intracorporação ou intrafirma é parte fundamental das novas estratégias das empresas transnacionais. Após destacar algumas evidências internacionais, este estudo avalia uma série de possíveis determinantes para o crescente comércio intrafirma. Esse comércio permanece como um tema pouco explorado pela literatura brasileira de comércio internacional, padecendo de uma escassa disponibilidade de dados. Afim de delinear os contornos do comércio intracorporação das empresas transnacionais estabelecidas na economia brasileira, utilizou-se os dados do Censo de Capitais Estrangeiros no Brasil, divulgados pelo Banco Central para os anos de 1995, 2000, 2005 e 2010. O comércio intrafirma reforça a inserção assimétrica no comércio regional e internacional e aprofunda o padrão histórico brasileiro de predomínio das exportações de produtos de menor intensidade tecnológica