Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Bruna Mendonça |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/216240
|
Resumo: |
Os sagui-de-tufo-branco (Callithrix jacchus) e sagui-de-tufo-preto (Callithrix penicillata) são espécies endêmicas do Nordeste e do Centro-Oeste e parte do Nordeste, respectivamente, no Brasil. Atualmente ambas espécies estão distribuídas em diferentes regiões do país. A introdução de animais exóticos é a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo e pode impulsionar a hibridação. Em Bauru, São Paulo (SP), há registro de ambas espécies, bem como animais apresentando padrões intermediários entre estas. Assim, este trabalho visou identificar indivíduos do gênero Callithrix presentes no Jardim Botânico Municipal de Bauru (JBMB) quanto à classificação pura ou híbrida, por meio de marcadores morfológicos e moleculares. Foram amostrados 10 indivíduos, sendo 4 de espécies puras para controle e 6 de vida livre, os quais foram fotografados, medidos morfometricamente e dos quais foram amplificados fragmentos dos genes mitocondriais COI e a região D-loop. Como resultado, todos os animais mostraram padrões intermediários entre ambas as espécies, as sequências obtidas para D-loop mostraram uma alta diversidade haplotípica (h), baixa diversidade nucleotídica (π) e valores de Fs de Fu e D de Tajima não significantes, logo é possível inferir que os animais estudados continuam recebendo fluxo gênico e que a população se iniciou a partir de um efeito fundador. Dados morfológicos e moleculares indicam que os indivíduos amostrados são híbridos. A partir dos dados gerados por esta pesquisa, é possível inserir o manejo destes animais na Unidade de Conservação (UC), com o intuito principal de evitar o crescimento da população e consequências decorrentes. |