Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Brito, Ingrid Mayara da Cunha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243220
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Resumo: |
Na última década o número de acidentes por serpentes no Brasil variou de 26.000 a 30.000 por ano (Sistema de Informação de Agravos e Notificações – SINAN, 2018). Segundo o (SINAN) cerca de 89% a 98% dos casos de acidentes por serpentes no país é representado pelo o gênero Bothrops. A soroterapia ainda é o método mais eficiente utilizado para o tratamento de pacientes picados por serpentes. Entretanto, esse método de tratamento exige especificidade, onde ao qual, cada gênero de serpentes tem um antiveneno específico. Além disso, o tratamento pode acarretar algumas reações que podem agravar o quadro clínico do paciente, como choque anafilático, doenças do soro ou até mesmo a não neutralização do veneno. Isso pode estar relacionado a alguns fatores como: quantidade de antiveneno administrado, a velocidade de infusão, sensibilidade do paciente ou até mesmo a exatidão do antiveneno utilizado. Pois sabe-se que nem todos os venenos de espécimes estão inseridos na composição do pool desses antivenenos, o que pode estar relacionado com a possível falha terapêutica em alguns casos de envenenamento. Tendo em vista os adventos e as possíveis complicações causadas pelos os antivenenos utilizados no Brasil, faz-se necessário ensaios experimentais para o entendimento da falha terapêutica e o possível aprimoramento destes antivenenos utilizados. Assim, o presente estudo teve por objetivo investigar a patogênese local antes e após a utilização da soroterapia modulada pelo veneno de B. erythromelas e B. jararaca, a partir de análises histológicas, hematológicas, bioquímicas. Para isso, utilizou-se o modelo experimental em murinos (camundongos swiss) fêmeas. Onde realizou-se a injeção de 25ug de veneno intradermicamente no dorso de camundongos, para tratamento após 5 minutos de realizar a lesão hemorrágica, utilizou-se 40 uL de antiveneno Botrópico intravenenoso caudal. Após 2 horas foi verificada a resposta hemorrágica antes e após o tratamento. Para obtenção do material biológico a ser analisado, foi realizada pulsão cardíaca para obtenção do sangue, plasma e soro destes animais, aos quais, foram submentidos a análises hematológicas e bioquímicas (colesterol, triglicerídeos, LDL, HDL E VLDL), os tecidos lesionados foram dissecados e submetidos à análise histopatológica. Ambos os venenos induziram um quadro hemorrágico, que foi percebida na hipoderme, causando alterações na pele dos camundongos, o efeito edematogênico comprometeu a junção dermo-epidérmica e degradação de colágeno no tecido lesionado. Além de causar alterações plaquetárias, bioquímicas como os mediadores lipídicos que podem estimularem a resposta imune. O antiveneno botrópico inibiu parcialmente essas alterações, as quais se demostraram irreversíveis após o tratamento. |