Análise da variabilidade da frequência cardíaca em cães saudáveis em diferentes faixas etárias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Romão, Luciene Maria Martinello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/182366
Resumo: A modulação autonômica da frequência cardíaca reflete-se na variabilidade da frequência cárdiaca (VFC). Estudos em humanos hígidos mostraram que a VFC sofre redução com o avançar da idade e também que há uma imaturidade autonômica em neonatos, alterando esses índices. Esta análise apresenta perspectivas interesantes em cães, contudo, antes mesmo que possa ser utilizada, é pertinente que se estabeleça melhor compreensão sobre o comportamento fisiológico da modulação autonômica cardíaca. O objetivo desse estudo foi descrever um padrão característico de comportamento autonômico cardíaco em cães saudáveis em diferentes faixas etárias. Foi analisada a VFC no domínio do tempo e no domínio da frequência, utilizando o Holter e o frequencímetro em curto prazo em 87 cães. Observou-se que cães entre um e sete anos de idade, apresentaram maior VFC quando comparada a outras faixas etárias. Cães idosos (> 8 anos), exibiram tendência natural a diminuição dos marcadores parassimpáticos cardíacos da VFC, enquanto cães filhotes (< 1 ano), apresentaram maior predomínio simpático e consequentemente, menor VFC. Conclui-se que o balanço dos sistemas simpático e parassimpático, sofre influência da idade em cães, alterando os valores da VFC. Então é de extrema importância obter valores de referência, para futuras análises em diferentes afecções clínicas. Estas análises podem ser realizadas pelo Holter e frequencímetro cardíaco, mesmo apresentando limitações para cães, ambos os métodos avaliam a VFC.