Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Joyce Lima de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/95708
|
Resumo: |
Nos últimos cinqüenta anos as cidades cresceram muito rapidamente. No mundo inteiro tivemos praticamente uma inversão entre o número de habitantes rurais e urbanos. De acordo com o último censo demográfico brasileiro (2000) 81.25% da população vive em centros urbanos. O processo de urbanização nas cidades traz diversas alterações à camada limite urbana o que direta ou indiretamente pode conduzir à formação de microclimas diferenciados em diferentes regiões da cidade, levando a condições adversas de conforto. Os estudos urbanos do clima têm se baseado há muito tempo nas diferenças de temperatura observada entre as cidades e suas regiões rurais, descrevendo coletivamente o efeito urbano da ilha de calor. O desenvolvimento das análises bioclimáticas a respeito do clima urbano deve ter como um objetivo final o estabelecimento de propostas concretas para um planejamento urbano orientado ao clima e a mitigação do efeito das ilhas urbanas de calor. O Pólo Têxtil de Americana é uma região formada por cidades médias do estado de São Paulo. Estas cidades cresceram muito rapidamente nas últimas décadas; tendo como conseqüência a necessidade de uma compreensão dos efeitos antropogênicos na cidade. Esta pesquisa apresenta, assim, uma analise sobre os climas de Americana, Nova Odessa, Santa Bárbara D'Oeste e Sumaré baseada no planejamento urbano e na análise de séries históricas de meteorologia e no sensoriamento remoto. As diferenças térmicas das vizinhanças, da atividade urbana e de componentes urbanos são comparadas. A conclusão mais importante obtida nessa pesquisa é que parte das mudanças microclimáticas atribuídas às atividades humanas em áreas urbanas, é reversível a curto prazo (talvez semanas ou meses), se ações eficazes forem realizadas para controlar as fontes de calor e poluição melhorando a qualidade ambiental urbana. |