Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Brunetto, Márcio Antonio [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/89238
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do suporte nutricional assistido sobre a taxa de alta de cães e gatos hospitalizados. Foram incluidos no estudo um grupo de 947 animais hospitalizados no período de março de 1998 a dezembro de 2000 que não receberam assistência nutricional (G1) e 522 animais, hospitalizados no período de março de 2003 a dezembro de 2005 que foram manejados nutricionalmente (G2). Para a comparação de G1 versus G2 empregou-se o teste t. Em G2 empregou-se o Qui-quadrado e a Correlação de Spearman para avaliar as associações entre ingestão calórica e alta, escore de condição corporal e alta, escore de condição corporal e ingestão calórica. Os pacientes de G2 apresentaram 83,16% de alta hospitalar e tempo médio de intemação de 9,42 dias, valores significantemente maiores (p<0.001) que os de G1, de 67,1% e 6,6 dias. Em G2, 63% dos animais apresentaram consumo voluntário com ou sem persuasão (92,93% de alta), 18,90% receberam terapia nutricional enteral (71,82% de alta), 6,19% alimentação forçada (75,0% de alta), 7,0% terapia nutricional parenteral (61,90 de alta) e 4,47% dos animais ficaram em jejum (38,46% de alta), demonstrando associação entre o tipo de suporte nutricional e alta hospitalar (p<O.01). Dentre os animais que receberam de 0% a 33% da necessidade energética de manutenção (NEM), 62,73% tiveram alta, dos que receberam entre 34% e 66% da NEM, 87,78% tiveram alta e para os que receberam mais de 67% da NEM, 93,28% tiveram alta, demonstrando menor mortalidade nas faixas de maior balanço calórico (p<0.001). Nas faixas de maior balanço calórico os animais permaneceram mais tempo internados (p<0.001). O escore de condição corporal não teve associação (p>0.05) com o consumo de calorias, porém apresentou dependência com as taxas de alta e óbito (p<0.01). |