Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva Júnior, Arilto Eleutério da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/153797
|
Resumo: |
Objetivo: este estudo procurou identificar entre os especialistas em ginecologia, no Brasil, quais deles estão trabalhando predominantemente (mais de 50% da prática diária) com pacientes com tumores ginecológicos. Métodos: um questionário on-line foi enviado a 16.008 ginecologistas. A pesquisa foi feita entre 19 de outubro de 2016 e 21 de novembro de 2016. Resultados: mais de 1.600 questionários (10%) foram devolvidos, e aqueles ginecologistas e obstetras brasileiros que predominantemente (mais de 50% do tempo) trabalhavam com ginecologia oncológica eram 95 profissionais (5,9%). Entre esses médicos, 59 (62%) foram treinados em programas de oncologia ginecológica e 52 (54%) receberam treinamento específico por pelo menos 12 meses. 45% dos médicos que trabalham predominantemente com oncologia ginecológica tiveram mais de 30 casos de pacientes com tumores nos últimos 12 meses. Conclusões: existe uma falta de interesse em oncologia entre os ginecologistas no Brasil, consequentemente, o treinamento desses médicos é heterogêneo ao longo do país. As descobertas de nossa pesquisa indicam que as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas não são de uso generalizado e, da mesma forma, a proporção de ginecologistas dedicados ao cuidado do câncer e a realizar cirurgias altamente complexas é baixa. Os autores sugerem a criação de centros de alta capacidade e distribuídos de forma equilibrada no território e o reconhecimento da especialidade no Brasil. Este seria o primeiro passo para desenvolver programas formais de treinamento, estimulando jovens médicos a estudar esta área de conhecimento e, finalmente, trabalhar em conjunto com o governo em políticas de saúde pública, melhorar as estruturas organizacionais, oferecer melhores serviços às mulheres brasileiras. |