Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Molizane, Debora Manzano [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/92109
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Resumo: |
Durante o processo de maturação, algumas espécies desenvolvem tegumento impermeável a água, fato muito comum na família das leguminosas. Essa impermeabilidade caracteriza um tipo de dormência dentre os menos compreendidos da biologia das sementes. O tegumento impermeável à água e gases é o principal modulador na interação entre os tecidos internos da semente e o meio e é classificado como dormência exógena-física. As sementes com esse tipo de entrave não iniciam o processo de germinação sem algum tipo de facilitador para a entrada de água, que neste estudo foi realizado com ácido sulfúrico. Pouco se sabe a respeito dos efeitos deletérios da ação desse ácido no tegumento da semente. Erythrina speciosa é uma espécie comum da mata Atlântica cujas sementes apresentam tegumento impermeável à absorção de água. Neste trabalho, foram coletados frutos e sementes de seis estádios de maturação, em dois anos consecutivos, e analisados quanto ao estabelecimento e superação da dormência, pela imersão das sementes em ácido sulfúrico concentrado por até 60 minutos, avaliando-se as sementes física, fisiológica e anatomicamente. Sementes dos diferentes estádios de maturação apresentaram progressiva redução do teor de água e aumento da massa seca, seguindo os padrões das sementes ortodoxas. O aumento observado no tempo médio de germinação demonstrou que a dormência se instala lentamente. Diferenças anatômicas mais evidentes foram observadas entre os estádios 2 e 3, os quais correspondem à fase em que o crescimento da semente cessa e há deposição de liginina para a formação das paredes secundárias. Diferenças também foram observadas nos estádios finais de maturação, quando há diminuição expressiva do teor de água, para os quais verificou-se aumento dos espaços... |