Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Hanna, Samira Abdallah [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/100612
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Resumo: |
A virulência microbiana é considerada uma propriedade complexa propiciando ao agente infeccioso condições para penetrar as barreiras protetoras do hospedeiro, sobreviver aos mecanismos de defesa, multiplicar-se e produzir a doença. A paracoccidioidomicose apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas, onde o fungo, Paracoccidioides brasiliensis, pode atingir vários tecidos com ênfase ao pulmão. Os mecanismos de disseminação são baseados em evidências indiretas, porém observando-se os aspectos clínicos polimórficos pode-se sugerir que diferentes mecanismos de virulência estão envolvidos. A propriedade do patógeno de interagir com as estruturas superficiais do hospedeiro é essencial para sua virulência e poucas informações são disponíveis no que se refere aos prováveis mecanismos de interação de P.brasiliensis às células. Assim, foram avaliadas a interação de P.brasiliensis e células epiteliais das linhagens Vero e A549, dando ênfase a interação com componentes da matriz extracelular e o envolvimento do citoesqueleto durante a cinética de interação fungocélula. A cinética da interação mostrou que a adesão do fungo ocorreu a partir de 30 minutos de contato nas duas linhagens celulares levando a um acréscimo no número de leveduras aderidas nos tempos subseqüentes. A presença dos fungos no interior das células ocorreu a partir de duas horas de contato com as células Vero e uma hora com as células A549. A interação de P.brasiliensis com as células epiteliais e componentes da matriz extracelular (MEC) foi avaliada por imunoperoxidase in situ e imunofluorescência indireta. O padrão de reconhecimento nas células epiteliais frente aos soros antifibronectina, anti-laminina e anti-colágeno tipo I foi de maneira diferenciada nas células infectadas. A distribuição característica da marcação... |