Estudo do extrato pirolenhoso Biopirol® no manejo de nematóides em cana-de-açúcar, olerícolas e citros, em diferentes ambientes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Corbani, Renato Zapparoli [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105173
Resumo: No Japão, uma solução aquosa, referida como extrato pirolenhoso, resultante da carbonização de madeira ou bambu, obtida através da condensação da fumaça, vem sendo estudada com fins agrícolas, inclusive como alternativa para os defensivos químicos convencionais. O presente estudo teve como objetivo avaliar a ação do extrato pirolenhoso Biopirol® sobre a eclosão e a atividade de juvenis de segundo estádio de Meloidogyne incognita, Meloidogyne. javanica e Tylenchulus semipenetrans, sobre o manejo de populações de nematóides, a campo, em cana-deaçúcar e citros, e em alface sob ambiente protegido. No Laboratório de Nematologia do Departamento de Fitossanidade da Universidade Estadual Paulista, Câmpus de Jaboticabal, foram preparadas câmaras de eclosão para a avaliação do extrato pirolenhoso Biopirol®, em diferentes concentrações, variando de 0,5% até 2,0%, sobre a eclosão e atividade dos nematóides in vitro. Nos experimentos a campo, as concentrações do produto variaram de 0,5% até 8,0%. Os dados foram submetidos à análise de variância, e as médias foram comparadas pelo Teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Os resultados evidenciaram que o extrato pirolenhoso Biopirol® reduz a eclosão de juvenis de M. incognita, de M. javanica e de T. semipenetras in vitro e a formação de galhas formadas por M. incognita e por M. javanica em raízes de tomateiro. Nas concentrações de até 4%, não foi eficaz para a redução da população de Pratylenchus zeae e Meloidogyne sp. em cana-de-açúcar e de T. semipenetrans em laranjeira “Natal’ enxertada sobre limoeiro cravo. Nas concentrações de até 8,0%, também, não foi eficaz para a redução da população de Rotylenchulus reniformis e M. incognita em alface ‘Lucy Brown’, em ambiente protegido.