Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Castro, Gisele Renata de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/194068
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Resumo: |
A cafeicultura é uma das atividades que mais tem contribuído para a sustentabilidade da atividade agrícola no Brasil, nas dimensões ambiental, econômica e social. Essa atividade gera e distribui renda para aproximadamente 30 mil produtores rondonienses, principalmente da agricultura familiar, que alcança em média 80-85 % de toda a produção. Com a busca de opções que ultrapassem as fronteiras agrícolas, é importante o desenvolvimento de cultivares de café arábica adaptados às condições edafoclimáticas de regiões quentes como o estado de Rondônia, que poderá melhorar a geração de renda, oportunizando os agricultores familiares a diversificação de seus produtos. O ensaio foi instalado em novembro de 2012 no campo experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) Campus Ariquemes, pertencente ao Vale do Jamari, região amazônica, e possui solo tipo Latossolo Vermelho Amarelo com textura argilosa, clima tropical úmido com estação seca bem definida entre junho e setembro. O experimento foi composto por 25 progênies da espécie Coffea arabica L. com delineamento em blocos casualizados, com três repetições de oito plantas por parcela. Foram avaliados, em 2015 e 2016, a produtividade, o rendimento e o ciclo de maturação das plantas jovens (duas primeiras colheitas), e o desempenho morfológico e nutricional das plantas adultas (72 meses) e a produtividade da quinta colheita (2019). Na safra de 2015 a produtividade média do café beneficiado foi menor que a safra de 2016 (239,15 kg/ha < 345,73 kg/ha). A progênie UFV 8710, em 2015, teve produtividade média de 542,48 kg/ha e a Catucai Amarelo, 622,16 kg/ha em 2016.A média do rendimento de grãos, em 2015, foi superior ao rendimento de 2016 (12,85% > 12,33%); a média geral dos tratamentos foi 12,58%. Na avaliação da safra de 2019, a progênie H419-10-6-2-3-21 foi o tratamento que se destacou quanto a produtividade (1.580,33 kg/ha) e rendimento industrial (21,20%). H514-7-10-6-29, H514-7-10-6-25, H514-7-10-6-9 e Catucai Amarelo 2SL apresentaram todas as características morfológicas acima da média, aos 72 meses. A característica morfológica que apresentou correlação com a produtividade foi o vigor vegetativo, altura da planta e comprimento do quarto par de folhas. A concentração de N, P e S nas folhas de cafeeiro aos 72 meses foram normais, enquanto que K, Ca e Mg abaixo da faixa crítica. |