Propagação e manejo cultural no crescimento vegetativo e produtividade da figueira 'Roxo de Valinhos'

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Jackson Mirellys Azevêdo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/149965
Resumo: O Brasil é o segundo maior exportador de figos do mundo e tem a maior produtividade média mundial. O emprego de técnicas agronômicas subsidiárias de cultivo é sempre importante, pois tais técnicas podem promover avanços tecnológicos na cultura. Dessa forma, trabalhos que avaliem o uso de tais técnicas nesta cultura são de grande importância. Neste contexto, objetivou-se avaliar técnicas de propagação e de manejo cultural da figueira ‘Roxo de Valinhos’. Foram conduzidos três experimentos. O primeiro foi em casa de vegetação e avaliaram-se os teores de carboidratos e diferentes épocas de coleta (junho, julho, agosto e setembro) de estacas para realização da técnica de estaquia. O delineamento foi em blocos inteiramente casualizados, com quatro repetições de 30 estacas por época de coleta. As características avaliadas foram: porcentagem de estacas enraizadas, brotadas, sem broto e raiz; número de brotos, folhas e raízes por estaca; comprimento da maior raiz e do maior broto; diâmetro do broto; massa fresca e seca de brotos e raízes; volume de raízes e teores de carboidratos. O segundo experimento foi realizado em viveiro com cobertura plástica e avaliou-se o uso de reguladores vegetais no desenvolvimento das mudas. O delineamento foi em parcelas subdivididas, sendo as parcelas 0, 50, 100, 150 e 200 mL L-1 de Stimulate®, aplicado via foliar, e as subparcelas 0, 7, 14 e 21 dias após a aplicação do produto. Foram utilizados quatro blocos de 20 mudas. Avaliou-se o comprimento do ramo e da maior raiz; diâmetro do ramo; número de folhas e área foliar; massa de folhas, ramos e raízes secas e frescas; volume de raízes; e teores de clorofilas a, b e total. O terceiro experimento foi realizado na Fazenda Experimental São Manuel/SP, em que se avaliou o uso de cianamida hidrogenada (Dormex®) e fertilizante foliar nitrogenado (Erger®) associado ao nitrato de cálcio na superação da dormência das gemas e qualidade dos frutos. O delineamento foi em blocos casualizados em fatorial 2x5 [(Dormex® e Erger®) X (0, 1, 2, 3, e 4 %)]. Foram utilizados quatro blocos de três plantas para cada tratamento. Avaliou-se o número de gemas brotadas, comprimento e diâmetro dos ramos, número de folhas e entrenós por ramo, área foliar, número de frutos por planta em cada colheita, número de frutos por planta, massa dos frutos, produção, produtividade e os atributos físicos e físico-químicos dos frutos. Verificou-se que a melhor época para a estaquia da figueira ‘Roxo de Valinhos’ é o mês de agosto, na qual as estacas possuem maior teor de carboidratos, maior porcentagem de enraizamento e melhor desenvolvimento. A aplicação dos reguladores vegetais, nas doses de 100 a 150 mL L-1, promove melhor desenvolvimento das mudas. Enquanto que o uso de cianamida hidrogenada e fertilizante nitrogenado aumentou o número de gemas brotadas após a poda, além de promover melhor desempenho vegetativo e produtivo das plantas, contudo, os resultados obtidos com a cianamida hidrogenada são superiores.