Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Crivelini, Bárbara Milhomem |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243137
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Resumo: |
Esta dissertação apresenta uma revisão de literatura com o objetivo de conceituar o que é Violência Obstétrica. Os objetos da pesquisa são artigos publicados em 2018 e 2019, no Brasil e em países da América-Latina, nos idiomas português, espanhol e inglês, e que trazem a definição de Violência Obstétrica. Esses estudos foram localizados nas bases de dados Periódicos Capes e Acervo Athena. A análise dos artigos apresentou pontos, os quais organizamos em quatro unidades temáticas para aprofundamento das investigações: Conceituação de Violência Obstétrica; Origens e Causas da Violência Obstétrica; Contextos que incitam investigações sobre Violência Obstétrica, e, por fim, Eliminação da Violência Obstétrica. Assim, debatemos as definições oficiais e tipificações legais dessa violência, bem como teorias sobre antecedentes que contribuíram para o modelo obstétrico atual. Na sequência, apresentamos a rotina assistencial no cuidado ao pré-natal, parto e puerpério, e por último evidenciamos alternativas para a eliminação da Violência Obstétrica nos cuidados de gestantes. Concluímos que a Violência Obstétrica é um fenômeno social de violações aos direitos humanos, sexuais e reprodutivos da mulher, a qual é manifesta em tratamentos e imposições de condutas protocolares realizadas dentro do ambiente hospitalar, desempenhadas direta ou indiretamente pela equipe de saúde e gestores institucionais, que afetam de forma negativa a paciente na gestação, parto e pós-parto em níveis biológicos e psicológicos de saúde. Apesar de ocorrer em ambiente hospitalar, a manifestação não se origina ali, mas sim na intersecção do controle populacional, da formação dos profissionais de saúde, da hierarquia de gênero e da mercantilização da saúde. Para uma mudança efetiva de cenário, é necessário que a Violência Obstétrica seja encarada não apenas como má qualidade no atendimento à gestante, como também um constructo multifacetado que exige modificações em vários níveis sociais. |