Avaliação in vitro e ex vivo da atividade anti-espécies reativas de oxigênio (EROs) do ácido ferúlico e seus ésteres e seu perfil de liberação em preparações dermatológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Nazaré, Ana Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97903
Resumo: Os processos oxidativos podem ser evitados pela utilização de substâncias antioxidantes que possuem propriedades de impedir ou diminuir o desencadeamento das reações oxidativas. Antioxidantes fenólicos podem funcionar como sequestradores de radicais e algumas vezes como quelantes de metais. Alguns produtos intermediários, formados pela ação destes antioxidantes, são relativamente estáveis devido à estabilização por ressonância do anel aromático presente nestas substâncias. Devido à relação entre a geração endógena de espécies reativas de oxigênio (EROs) e a gênese ou a progressão de inúmeras patologias de cunho inflamatório e degenerativo, as aplicações experimentais e clínicas de substâncias com propriedades antioxidantes aumentam a cada dia. O mesmo pode ser dito para as aplicações de uso tópico, onde antioxidantes podem conferir proteção contra EROs e ainda promover a estabilização química das emulsões. No presente trabalho foram estudadas as características químicas e biológicas do ácido ferúlico e ferulatos de alquila, os quais foram sintetizados no Instituto de Química – UNESP – Araraquara/SP. Especificamente foi avaliado a lipofilicidade dos mesmos a fim de visualizar possíveis alterações no potencial antioxidante destas substâncias. Estas alterações puderam ser observadas quando comparamos os resultados dos ensaios químicos com os ensaios biológicos, onde o potencial antioxidante se inverteu. Nos ensaios químicos em meio aquoso, como por exemplo, o DPPH, o ácido ferúlico (CI50 23,54) apresentou maior potencial antioxidante frente aos ferulatos de alquila (CI50 > 23,54), já nos ensaios celulares, usando como exemplo o ensaio de lucigenina, os ferulatos (com exceção o F7) apresentaram maior potencial antioxidante frente ao ácido ferúlico F2 > F1 > F4 > F7 > F0, isso pode estar relacionado à cadeia alquílica...