A qualidade de vida de dependentes de álcool

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Menezes, Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98466
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade de vida de dependentes de álcool segundo gênero, gravidade da dependência no momento da entrevista e tempo de abstinência. Entrevistou-se 86 pacientes em acompanhamento no Programa de Tratamento do Alcoolismo do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram coletadas informações referentes aos dados sócio-demográficos e econômicos, à data de caso novo na Psiquiatria, à idade em que o indivíduo começou a beber e ao seu estado atual de abstinência, e aplicados dois instrumentos: o SADD, para determinação da gravidade da dependência e o SF-36 para avaliação da qualidade de vida. A amostra final compôs-se de 70 homens e 16 mulheres, com média de idade de 45 anos, 55,8% casados/amasiados, 70,9% cursaram até o ensino fundamental, 72,1% estavam inativos. As mulheres iniciaram no alcoolismo mais tardiamente que os homens. O tempo médio de seguimento no programa foi 24 meses e no momento da entrevista, 77,9% estavam abstinentes, com 83,7% apresentando dependência leve pelo SADD. Os resultados mostraram que: 1) A qualidade vida dos dependentes de álcool, homens e mulheres, está prejudicada principalmente no que se refere ao aspecto físico e à saúde mental 2) As mulheres têm qualidade de vida inferior aos homens em todas as dimensões do SF-36, com diferenças estatisticamente significativas em dor, vitalidade e saúde mental. 3) Os dependentes moderados e/ou graves apresentaram qualidade vida inferior aos dependentes leves em aspecto físico, estado geral de saúde, vitalidade, aspecto social e saúde mental. 4) Os não abstinentes apresentaram qualidade de vida inferior aos abstinentes em aspecto físico, aspecto social e saúde mental.