Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Chaves, Luiza Gervazio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/243057
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Resumo: |
A entrada de diversos poluentes nos corpos d’água têm gerado cada vez mais debates acerca da otimização de processos de tratamentos. A dificuldade do tratamento é avaliada pelos poluentes presentes na água bruta ou esgoto, sendo premissa na definição do sistema que tenha melhor custo-benefício e que assegure a qualidade final da água tratada. Um dos principais problemas nas estações de tratamento de esgoto são a entrada de partículas finas de areia e argila que adentram nas etapas subsequentes do tratamento, são frequentes e causam prejuízos ao processo. Dessa forma, essa pesquisa buscou avaliar a utilização de meio suporte em um decantador de fluxo ascendente para remoção de partículas finas. O sistema consistiu em um tanque de agitação de 2.000 L, que compreendia em seu interior um agitador de 184 Watt, um medidor de vazão tipo rotâmetro e uma bomba submersível de 368 Watt, o sistema de entrada, o decantador com meio suporte e a calha coletora, além de um reservatório de 2.000 L para coleta da água tratada. Foram executados ensaios com dois tipos de água sintética com concentrações médias de sólidos totais (ST) de 276 mg/L na água sintética tipo I e de 394 mg/L na água sintética tipo II e turbidez média de 13 NTU na água sintética tipo I e 194 NTU na água sintética tipo II. O decantador operou em cinco configurações: sem meio suporte e em diferentes empacotamentos do leito, sendo 25%, 50% e 75% como leito móvel e 100% configurando leito fixo. Os parâmetros utilizados para avaliar o efeito da altura de meio suporte na remoção de partículas foram a turbidez e os sólidos totais. Os resultados de eficiência média de remoção da turbidez dos ensaios com a água sintética tipo I foram de 2,2% no leito sem meio suporte, 24,3% no leito com 25% de enchimento, com empacotamento de 50%, 75% e 100% do meio suporte no leito foi observada eficiência média de 19,3%, 15,6% e 27,1%, nessa sequência. A eficiência média de remoção de turbidez da água sintética tipo II no leito sem meio suporte e com enchimento do leito em 0,25 m, 0,50 m, 0,75 m e 1,0 m foi de 31,7%, 41,3%, 41,1%, 39,9% e 36,8%, respectivamente. Por sua vez, a eficiência média de remoção de sólidos totais da água sintética tipo I apresentou 21,2% sem meio suporte, enquanto que o leito com empacotamento de meio suporte em 25%, 50%, 75% e 100% mostrou 14,7%, 21,5%, 24,2% e 12,9%, nessa ordem. Ademais, as amostras de sólidos totais da água sintética tipo II apresentaram eficiência média de remoção ao longo do ensaio no leito sem meio suporte em 28,8%, enquanto 36,6%, 62,9%, 46,9% e 40,2% foram obtidos nos leitos com 25%, 50%, 75% e 100% de empacotamento, respectivamente. O decantador apresentou remoção de sólidos totais e turbidez em todas as configurações com meio suporte no leito, sendo o melhor desempenho obtido em 50% de empacotamento. |