Anatomia e aspectos ultra-estruturais de pulvinos de leguminosas de cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rodrigues, Tatiane Maria [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88139
Resumo: Os ajustes no posicionamento foliar em leguminosas, causados pelos pulvinos, representam um mecanismo eficiente que permite a maximização da fotossíntese em condições adversas. De um modo geral, os pulvinos de diferentes leguminosas apresentam um padrão estrutural que propicia grande flexibilidade a esta região da folha, incluindo córtex parenquimático desenvolvido com endoderme típica, sistema vascular central, reduzida lignificação de tecidos e extensiva conexão simplástica. Além disso, o conteúdo celular da endoderme parece determinar a velocidade do movimento foliar. Tradicionalmente, considera-se que a curvatura do pulvino é causada principalmente pela mudança de turgor das células corticais, as chamadas células motoras; entretanto, alguns estudos sugerem que o sistema vascular do pulvino também participa do seu funcionamento. Contudo, a maior parte das informações em literatura sobre anatomia e ultra-estrutura dos pulvinos refere-se a poucas espécies de leguminosas, sendo Mimosa pudica a mais estudada e caracterizada por movimentos foliares seismonásticos rápidos. Este trabalho descreve a estrutura do pulvino primário de nove espécies de leguminosas nativas de cerrado, com ênfase nas características celulares da endoderme e do sistema vascular, utilizando técnicas usuais em anatomia vegetal e microscopia eletrônica de transmissão. Foram selecionadas espécies com diferentes tipos e velocidades de movimento foliar: movimentos nictinástico e heliotrópico lentos (Bauhinia rufa, Copaifera langsdorffii, Senna rugosa - Caesalpinioideae; Andira humilis e Dalbergia miscolobium - Faboideae; Stryphnodendron polyphyllum - Mimosoideae), movimento heliotrópico lento (Zornia diphylla - Faboideae) e movimentos seismonástico rápido e nictinástico e heliotrópico lentos (Mimosa rixosa e Mimosa flexuosa...