Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vollet, Mayra Rocha [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/106139
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Resumo: |
Pretendeu-se, com o presente estudo, refletir sobre a dinâmica da violência sexual doméstica infantil em suas diversas manifestações no contexto escolar. Buscou-se investigar, por meio de entrevistas semi estruturadas, como profissionais escolares conceituam violência sexual doméstica infantil, se e como identificam estes casos entre seus alunos e como agem diante da suspeita de violência sexual doméstica infantil. Embora a notificação desses casos seja impositiva a toda sociedade, a literatura revela o silêncio da escola diante da violência contra a criança. Refletir sobre quais são os aspectos subjetivos que dificultam a denúncia da violência sexual doméstica infantil por parte de profissionais da educação e mantém este silêncio foi o principal objetivo deste estudo. A partir da análise da fala de cinco profissionais escolares sobre o tema, abordou-se a respeito das dinâmicas envolvidas no enfrentamento, na manutenção e na origem da violência sexual contra crianças no seio familiar (ou relações incestuosas), e seus reflexos na escola e na sociedade. As entrevistas foram gravadas na escola e analisadas conforme referenciais metodológicos provenientes da análise de conteúdo e da psicanálise. Foi possível concluir, a partir das respostas de nossos entrevistados, que o silêncio de profissionais escolares diante da violência sexual contra crianças é uma realidade e mantém-se por meio de mecanismos psicológicos complexos que exercem influência sobre a condução do problema e são mediados por constructos sociais e culturais. Além disso, a realidade institucional descrita pelos entrevistados revela que ainda pouco se investe na vinculação entre as diversas áreas de atendimento à família incestuosa, favorecendo o isolamento e o silêncio de profissionais que estão muito próximos da criança que revela sua vitimização doméstica |