Ferritina como marcador de risco cardiovascular em pacientes soropositivos para HIV com lipodistrofia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Freitas, Taila Santos de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/88634
Resumo: O surgimento da terapia antirretroviral, no tratamento dos indivíduos infectados pelo HIV, transformou a aids em uma condição crônica. Porém, com a cronicidade da doença, observou-se um aumento na ocorrência de acometimento cardiovascular destes pacientes. Com isso o presente estudo tem por objetivo verificar as alterações metabólicas influenciadas pela infecção pelo HIV e seu tratamento, e se nesses pacientes a ferritina e os marcadores inflamatórios podem ser utilizados como indicadores de risco cardiovascular.Estudo transversal no qual 36 voluntários adultos de ambos os sexos foram distribuídos em 3 grupos: HIV positivos com lipodistrofia (HIV+LIPO+), HIV positivos sem lipodistrofia (HIV+LIPO-) e HIV negativos (Controle). Foi feito a avaliação antropométrica e análises bioquímicas de glicose, insulina, colesterol total, LDL-C, HDL-C, triglicerídeos, ferro sérico, ferritina, AST, ALT, fosfatase alcalina e dos marcadores inflamatórios TNF-α e PCR. Também foi aplicado escore de Framingham para determinação do risco cardiovascular, e HOMA-IR para analisar resistência insulínica.O grupo HIV+LIPO+ apresentou valores maiores de HOMA-IR, ferritina, risco cardiovascular, fosfatase alcalina, triglicérides e TNF-α, quando comparado aos outros grupos, com diferenças estatísticas significativas quando comparado ao Controle. A ferritina apresentou correlação positiva com o tempo de infecção pelo HIV, e o HOMA-IR com o tempo de uso dos antirretrovirais. O tempo de infecção pelo HIV e do uso dos antirretrovirais influenciam o metabolismo lipídico, glicídico e do ferro, e estas alterações, juntamente com a maior presença de marcadores inflamatórios, tornam esses indivíduos mais susceptíveis às doenças cardiovasculares...