Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2020 |
| Autor(a) principal: |
Amorim, Gabriely Cabestré [UNESP] |
| Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/193146
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Resumo: |
O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço oferecido pela Educação Especial e segue as orientações básicas da legislação, mas a sua estrutura é definida de acordo com as realidades dos municípios. Na perspectiva da inclusão educacional, uma situação debatida, sobretudo sob aspectos práticos, é a necessidade de articulação das ações envolvendo os professores da classe comum, os professores especialistas e os profissionais da saúde envolvidos na atenção ao aluno com deficiência. Neste contexto, o objetivo geral dessa pesquisa foi sistematizar um modelo de gestão participativa do atendimento educacional especializado na Educação Infantil, a partir de demandas do contexto, tendo como objetivos específicos: a) identificar a estrutura organizacional do município; b) analisar aspectos da estrutura do gerenciamento vigente da equipe escolar e equipe multiprofissional; c) identificar e analisar demandas organizacionais; d) Apresentar a estrutura do modelo de gestão participativa proposto. Trata-se de uma pesquisa descritiva, do tipo estudo de caso, que foi realizada em um município do interior paulista. Participaram do estudo 71 profissionais. A coleta de dados foi estruturada em cinco etapas: 1) entrevista semiestruturada com nove professores itinerantes e sete profissionais da equipe multiprofissional de uma instituição conveniada com município; 2) questionário com 12 professores itinerantes e 31 professores regentes; 3) planejamento e realização do grupo de discussão constituído pela diretora de uma escola selecionada, uma professora itinerante, sete professores regentes e duas pedagogas da equipe multiprofissional; 4) apreciação da opinião do grupo de discussão pela Secretaria Municipal de Educação; 5) devolutiva da apreciação realizada pela Secretaria Municipal de Educação ao grupo de discussão e fechamento da proposta de ações. No grupo de discussão a pesquisadora ficou no papel de moderadora e contou com uma observadora. Nas Etapas I e II, os dados obtidos foram transcritos e analisados via distribuição de frequência absoluta e relativa. Nas Etapas III, IV e V, os relatos verbais foram gravados e transcritos para análise de conteúdo por meio da técnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados indicaram problemas no entendimento sobre o AEE e sobre a estrutura organizacional. Verificou-se a importância do papel do gestor escolar para promover a flexibilidade na atuação dos profissionais e buscar soluções para problemas específicos com prevalência da sua autonomia para a prática da gestão participativa, perante as demandas do seu território. No fechamento do modelo de gestão participativa, o grupo de discussão apontou para sugestões a serem consideradas pela gestão educacional, quais sejam, sobre a formação, o gerenciamento de parcerias, a estrutura e organização nas escolas, a organização do processo de encaminhamento. A pesquisa apresentou um possível modelo que pode ser adaptado considerando as pluralidades de contextos e orientando em como conduzir e promover a colaboração, participação e diálogo de todos envolvidos. |
