Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Santos, Karolina Reis dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/97654
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Resumo: |
A Psicologia Clínica, como área de atuação, tem se preocupado com temas que, ao serem pesquisados, possam trazer ao indivíduo melhores condições de interação consigo mesmo e com o seu meio. Neste sentido, o tema AIDS tem sido muito estudado por pesquisadores, dentre eles também psicólogos que, pela complexidade e seriedade da doença, levantam inúmeras considerações e hipóteses sobre os diversos aspectos da enfermidade. Apesar disso, os assuntos mais desenvolvidos por pesquisadores em relação à AIDS dizem respeito aos seus aspectos psicológicos e sociais do ponto de vista da doença. Com este trabalho pretendemos abordar este assunto do ponto de vista da saúde, investigando como algumas pessoas parecem transformar suas vidas após saberem-se soropositivas para, a partir daí, poder contribuir com os avanços do conhecimento em relação a essa epidemia e as nterações humanas. Abordamos essa questão da transformação no sentido de dar um novo significado para as experiências vividas após o conhecimento do diagnóstico de soropositivo. Dessa forma, analisamos as dinâmicas psicológica e social envolvidas nesse processo que puderam contribuir para que os sujeitos entrevistados ransformassem suas vidas. Para tanto, foram entrevistadas 5 pessoas soropositivas atuantes em ONGs. Essas entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas sob a luz da psicanálise e da teoria psicanalítica. Pudemos perceber que o enfrentamento de uma doença que remete à morte, como a AIDS, pôde contribuir consubstancialmente para que os sujeitos entrevistados passassem a questionar-se enquanto tal e, a partir daí, ressignificar alguns aspectos de sua vida, como a questão do tempo disponível para que eles pudessem realizar seus sonhos. O reconhecimento da própria finitude... |