Estudo clínico e imunopatológico da infecção experimental em cães com a amostra Jaboticabal de Ehrlichia canis na fase aguda e após o tratamento: expreção de citocinas no baço e sangue e de subpopulações de células imunes no baço

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Faria, Joice Lara Maia [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dog
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101253
Resumo: A infecção aguda experimental pela amostra Jaboticabal de Ehrlichia canis provoca alterações clínicas severas no hospedeiro, com graves distúrbios sanguíneos e imunológicos, que podem comprometer a vida do animal. Com este estudo buscou-se avaliar a expressão gênica de TNF-α, IFN-γ e IL-10, pesquisar a presença de mórulas no baço e avaliar o imunofenótipo das células esplênicas antes, nos dias 6, 18 e 30 após a inoculação e 25 dias após o tratamento com cloridrato de doxicilina, em cinco cães sem definição racial inoculados com a amostra Jaboticabal de Ehrlichia canis. Nas condições experimentais desta pesquisa, o início do desenvolvimento dos sinais clínicos, seis dias após a inoculação (D6) foi acompanhado pela expressão de TNF-α e aumento de células MHC II+ (P<0,05) na citologia esplênica em relação ao controle. Com o desenvolvimento da infecção experimental (D18) ocorreu o agravamento dos sinais clínicos, os cães apresentaram febre, linfadenomegalia e esplenomegalia acompanhados de trombocitopenia, leucopenia e anemia, mórulas na citologia esplênica, aumento significativo da expressão de TNF-α em leucócitos e células esplênicas, detecção de IL-10, tanto em leucócitos como em células esplênicas e redução de células CD4+ (P<0,05), em relação ao momento anterior e ao grupo controle, macrófagos (P<0,05) em relação ao controle, e aumento de células B (P<0,05) em relação a D-1 e ao grupo controle. Aos 30 dias os cães já não apresentavam sinais clínicos da infecção, porém persistia a trombocitopenia. Além disso, persistência do aumento das células B+ esplênicas (P<0,05), diminuição significativa das células CD4+ e dos macrófagos em relação ao D18 e ao controle. O TNF-α atingiu sua maior taxa de expressão e ocorreu a detecção de IFN-γ.