Dos motivos do Ser e de seu desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Júlio César Rodrigues da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/181573
Resumo: Este trabalho busca investigar um aspecto da filosofia hegeliana, a saber, a do desenvolvimento lógico-ontológico do pensamento e da própria efetividade. Esse desenvolvimento é mais profundamente trabalhado na Ciência da Lógica, iniciando pelo que há de mais abstrato e puro ao pensamento, pois o próprio começo é o abstrato e puro do que irá se desenvolver, e isto é o de que as coisas existem, elas são. Mas não se pode dizer muito mais além disso, e razão se sente impelida a ir adiante, numa determinação ulterior do que é, através da sua existência como concreto e não apenas como começo abstrato, onde é marcado por ser o que é e estar mediante outros que também o limitam, limite porém que existe no próprio ser-determinado, através de suas qualidades. Assim, também deve-se ir adiante deste limite, realizando-se plenamente, sendo ser-para-si. Contudo, identificamos que nesse desenvolvimento há um problema, pois à alteridade é relegada à posição menor do que o si nesse movimento, fazendo com que por fim mantenha um certo ar de abstração no desdobramento. Para pensarmos este problema, debruçamo-nos na Doutrina da Essência, segunda parte da Ciência da Lógica, para analisar a gênese da liberdade que ali se encontra e pensar se aquele desenvolvimento acontece da maneira que acontece por um ato de liberdade seu, de se pôr a si como outro; contudo, o desenvolvimento lógico-ontológico aí culmina na substância como causa e efeito de si mesma, como atuação e reação para consigo onde é ação-recíproca a si e independente, livre da sua alteridade. É desta maneira que, na Doutrina do Conceito, investigamos a relação da totalidade lógica-ontológica, nomeadamente a ideia absoluta, com o que aparentemente é seu outro, a Natureza, e foi notado que o que a constitui como exterioridade não é abarcado no conceito de natureza e não condiz com o si, com esta ideia absoluta, estando mantido nosso problema.