Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Girlene de Albuquerque [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192422
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Resumo: |
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação, promulgada em 1996, alterou a Educação Básica, incluindo nela a Educação Infantil – creche e pré-escola. A educação de bebês, aos poucos ganha destaque nos documentos subsequentes. A Base Nacional Comum Curricular de 2017 descreve conteúdos e objetivos para a Educação Infantil, incluindo a fase dos bebês (zero a dezoito meses). Mas será que a formação do professor tem acompanhado todas essas mudanças? Os futuros professores estão preparados para oferecer atividades educativas para essa faixa etária? Diante dessas questões, o objetivo deste trabalho foi verificar e analisara percepção dos alunos de Pedagogia sobre a formação inicial para o uso das atividades educacionais com os bebês. Participaram da pesquisa estudantes matriculados nos cursos de graduação em Pedagogia de uma universidade pública do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada por questionário, com questões fechadas e abertas, elaboradas com base na bibliografia da área como os seguintes temas: formação acadêmica; seu papel para a atuação junto a crianças de zero a dezoito meses de idade, percepções acerca do uso das atividades de vida diária, com brinquedos, música e equipamentos de playground. O questionário foi aplicado por meio eletrônico ou presencial e as respostas digitadas em planilhas da Plataforma Google, possibilitando a tabulação e análise dos dados. As questões abertas foram analisadas por seus conteúdos, as fechadas de múltipla escolha foram processadas através de estatística descritiva e para as que usaram a Escala Likert, calculou-se a média dos valores dados pelos participantes, resultando no valor que correspondia à percepção geral deles sobre a afirmação feita.Os resultados mostraram que há pouca diferença entre as percepções dos estudantes da fase inicial (que haviam cursado a primeira metade do curso) e da final (que já estavam na segunda metade). De maneira geral, os estudantes ainda vêem o atendimento educacional aos bebês como um direito social da mãe enquanto trabalha e não como uma instituição educativa objetivada para a educação dos bebês. A pesquisa revela a percepção dos alunos em relação ao processo seu formativo, bem como sua visão sobre a creche como etapa educacional do sistema de ensino brasileiro. Relacionam as atividades desenvolvidas na rotina da instituição com objetivos educacionais, com a necessidade de preparo e planejamento do professor, mas relatam que sua formação não contempla satisfatoriamente o atendimento educacional a bebês. Nesse sentido, os estudantes declararam ser importante uma formação pautada nos conhecimentos específicos para profissionais que trabalharão com a faixa etária de zero a dezoito meses, que incluem conhecimentos relacionados ao desenvolvimento integral da criança, tipo de atividades educativas a serem desenvolvidas, organização do espaço e do tempo e gestão de materiais. |