Resposta funcional e numérica do predador Orius insidiosus (Say, 1832) (Hemiptera: Anthocoridae) com diferentes presas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Guedes, Ivone Vilar [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91366
Resumo: Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade predatória, aspectos comportamentais, reprodutivos e estabelecer a curva de resposta funcional do predador O. insidiosus predando ovos e lagartas de primeiro ínstar de Diatraea sacchara/is, P/utella xy/ostella, Spodoptera frugiperda e Anticarsia gemmatalis, e ninfas de terceiro/quarto ínstar de Aphis gossypii. Além destas avaliações, observou-se alguns aspectos reprodutivos de O. insidiosus, todos em função das diferentes densidades de A. gossypii. Para as espécies estudadas o predador apresentou curva de resposta funcional tipo 11, mostrando uma tendência de estabilização nas densidades mais altas. A taxa de ataque foi de 42,16; 9,35 e 22,81 ovos/hora e o tempo de manipulação de 1,56; 1,91 e 1,74 horas, para S. frugiperda, A. gemmatalis e P. xy/ostella, respectivamente. Observou-se também uma baixa capacidade predatória do O. insidiosus sobre ovos de D. saccharalis, proporcionando valores quase nulos para taxa de ataque e tempo de manipulação. A taxa de ataque foi de 15,55; 18,06; 1,77 e 3,68 lagartas/hora, e o tempo de manipulação de 2,13; 1,32; 0,86 e 1,99 horas para S. frugiperda, A. gemmatalis, D. saccharalis e P. xy/ostella, respectivamente. Para A. gossypii a taxa de ataque foi de 0,10 pulgão/hora e tempo de manipulação de 1, 82 h. O predador passou de 3,10 a 4,08 h se alimentando de seiva no nectário foliar do algodoeiro, não tendo a densidade da presa influência direta sobre esse comportamento. A proporção de postura por fêmea foi crescente até 10 ninfas, enquanto a proporção do número de ovos por postura aumentou com o aumento de presas disponíveis.