Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Gomes, Adrielle Mendes de Paula [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/182326
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Resumo: |
O sucesso do tratamento das deformidades dentofaciais não depende somete em reestabelecer as funções mastigatória, fonética e a estética; as motivações, percepções e expectativas individuais de cada paciente devem ser igualmente consideradas no momento do planejamento, garantindo a melhora em sua qualidade de vida. Para isso, deve-se utilizar instrumentos específicos que sejam sensíveis para mensurar o impacto da qualidade de vida do paciente. Desta forma, objetivo desse estudo foi de verificar a qualidade de vida em pacientes que buscaram atendimento no Hospital das Clínicas e que apresentavam deformidades dentofaciais com indicação de cirurgia ortognática, bem como delinear o perfil sociodemográfico e detectar fatores que possam alterar a qualidade de vida, cujos desdobramentos foram divididos em dois capítulos. O primeiro capítulo trata de um estudo transversal, realizado com 106 pacientes com deformidades dentofaciais Classe II e III, indicados à cirurgia ortognática. Os participantes responderam aos questionários OHIP-14 e OQLQ. O teste do qui-quadrado ou teste de Fisher foi utilizado para verificar a associação entre o impacto e as variáveis sociodemográficas. No questionário OHIP-14, a dimensão “incapacidade psicológica” (64,15%) apresentou maior prevalência de impacto. Verificou-se que o estado civil dos entrevistados teve um efeito estatisticamente significativo sobre o impacto da qualidade de vida (p=0,0119). No OQLQ, a dimensão “estética facial” representou 81,13% na prevalência de impacto na qualidade de vida. A variável sexo teve um efeito estatisticamente significativo na qualidade de vida dos entrevistados (p = 0,0005), com as mulheres tendo uma chance 11,78 maior de sofrer esse impacto. Neste estudo, fatores psicológicos e estéticos exerceram forte influência na qualidade de vida de pacientes com deformidades dentofaciais, superpondo-se aos aspectos funcionais. O segundo capítulo trata-se de relato de casos de dois pacientes Classe III, que foram submetidos ao tratamento orto-cirúrgico. Para eles também foram aplicados os questionários OHIP-14 e OQLQ, antes e após um ano de cirurgua. Paciente do sexo feminino, 34 anos, assinalou com 18 pontos no OHIP-14 e 49 no OQLQ; seus escores passaram para 10 e 11, respectivamente. Paciente do sexo masculino, 18 anos, pontuou 16 para o OHIP-14 e 45 para OQLQ, cujos escores passaram para 0 e 1, respectivamente. Neste estudou conclui-se que o tratamento orto-cirúrgico influenciou de maneira positiva na qualidade de vida dos pacientes estudados, uma vez que os escores dos questionários empregados diminuíram após o procedimento. Porém, a melhoria na qualidade de vida da paciente do sexo feminino foi menor, quando comparada ao paciente do sexo masculino. |