Fatores de riscos associados à leishmaniose visceral canina na área de cinturão verde de Ilha Solteira, SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Spada, Julio Cesar Pereira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/115623
Resumo: A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é uma zoonose parasitária causada pelo protozoário Leishmania infantum transmitido principalmente pela picada do vetor flebotomíneo da espécie Lutzomyia longipalpis. O presente estudo objetivou avaliar a prevalência da LVC em cães, a distribuição de flebotomíneos e os fatores de riscos associados à doença, em uma área rural periurbana denominada por Cinturão Verde, localizada do município de Ilha Solteira, SP. Dessa forma, amostras de 250 cães, incluindo aspirados de linfonodos, de sangue e de suabe conjuntival foram coletadas para a realização dos exames parasitológico direto (PA), sorológico (ELISA e RIFI) e PCR (suabe conjuntival). A positividade dos cães para LVC foi de 31,6% (79/250) à RIFI, 28,8% (72/250) ao teste ELISA, 25,2% (63/250) ao PA e 20,4% (49/240) à PCR. A concordância entre os métodos, quando analisada pelo índice Kappa (p ? 0,05), foi considerada excelente entre ELISA x RIFI (94,5%), moderada entre ELISA x PA (81,7%) e entre RIFI x PA (78,3%), mas foi baixíssima entre PCR e os demais testes analisados. Os flebotomíneos da espécie Lu. longipalpis foram capturados com auxilio de armadilhas luminosas do tipo CDC (“Center for Disease Control and Prevention”), colocadas mensalmente no peridomicílio das propriedades rurais do Cinturão Verde, no período de setembro/2012 a agosto/2013, com três coletas em três dias consecutivos por mês. O numero de flebotomíneos capturados totalizou 65 machos e 25 fêmeas em 12 meses. O maior número de flebotomíneos capturados foi nos meses de dezembro/2012, fevereiro/2013, maio/2013 e julho/2013. Os fatores de riscos associados à LVC foram determinados estatisticamente pela análise univariada, os quais foram estatisticamente significativos (p ? 0,05) para os cães de porte grande, mostrando serem estes os mais susceptíveis à LVC, além da presença de galinhas nas propriedades ...