Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Josefa Rouse da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/244054
|
Resumo: |
Partiremos neste trabalho do confronto entre três obras, distantes no tempo, mas próximas quanto ao tema da valorização do ser negra, Sortilégio I e II (ambas dramaturgias criadas por Abdias do Nascimento, no bojo do Teatro Experimental do Negro) e Sete Ventos (de Débora Almeida, autora da dramaturgia e da encenação). As três criações serão empregadas para tratar da representação da mulher negra no teatro feito por negros no Brasil, observando como a cena pode colaborar para a valorização da mulher negra. Na primeira dupla de obras, debruçar-nos-emos em especial nas personagens femininas (Ifigênia, as Ialorixás e o coro de mulheres) escritas por Abdias do Nascimento, enquanto que na segunda, trataremos da construção autoral de um espetáculo escrito e encenado por uma mulher negra, a partir dos relatos de mulheres reais e ficcionais. No arco histórico desenhado pelos casos em estudo, entram em pauta as diferenças entre os dois contextos, no Brasil dos anos 1940/50 e 2008, assim como o surgimento e disseminação de temas referentes às lutas das mulheres negras no Brasil, entre eles, o feminismo interseccional, a religiosidade transposta para o discurso teatral, a corporeidade, a afetividade e o lugar de fala das mulheres negras no teatro nacional moderno e contemporâneo. A pesquisa desdobra-se a partir de revisão bibliográfica, análise de fontes audiovisuais e entrevista, com a finalidade de encontrar modalidades de representação da mulher negra no teatro que atravessem os estereótipos dominantes e resistam aos processos de negação de si vividos por elas, valorizando sua subjetivação por meio da cena. |