Prevalência e fatores associados a comportamentos sugestivos de transtornos alimentares entre estudantes de medicina, enfermagem e nutrição

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Camargo, Érica Luciana Bernardes [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/98471
Resumo: O presente estudo teve por objetivo estimar a prevalência de comportamentos sugestivos de transtornos alimentares entre estudantes universitárias de todos os anos dos cursos de Medicina, Enfermagem e Nutrição da Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP. Foram também investigadas as associações desses comportamentos com características sócio-demográficas, curso, auto-avaliação de desempenho escolar, índice de massa corporal, auto-imagem corporal, e realização de tratamento psiquiátrico atual ou prévio. Método: Foi utilizado formulário estruturado para investigar aspectos sócio-demográficos, auto-avaliação de desempenho escolar, informações sobre realização prévia de tratamento psiquiátrico, uso e tempo de uso de psicofármacos. Para avaliar alterações no comportamento alimentar foram utilizados o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e o Teste de Investigação Bulímica de Edimburgo (BITE). Na análise univariada foram utilizados o teste do Qui-quadrado, o teste de Goodman para contrastes entre e dentro de proporções multinomiais. Posteriormente, foi realizada a análise multivariada através de regressão logística para controle de possíveis variáveis confundidoras. Resultados e Conclusões: Responderam o questionário 76,7% da população alvo, totalizando 468 alunas. A idade média foi 21,6 anos (DP±2,05); 98,7% eram solteiras; 64,1% residiam com amigos; seus pais tinham alto nível de escolaridade, 85,5% dos pais e 81,8% das mães com nível escolar acima ou equivalente ao nível médio completo; sendo a média de renda per capita das famílias de 3,9 salários mínimos. A maioria das alunas (81,8%) considerou seu desempenho acadêmico “bom ou excelente”, 84,4% nunca haviam...