Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Fiorelli, Luciana Nunes Mosca [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/138851
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Resumo: |
O excesso de peso e a osteoporose são grandes problemas de saúde pública, resultando em agravos à saúde da população. Objetivo: Investigar o impacto do excesso de gordura corporal sobre a remodelação óssea de adolescentes sobrepesos, obesos e superobesos, através da realização de densitometria óssea e dosagem de biomarcadores de formação e reabsorção óssea. Casuística e Métodos: Obteve-se peso, estatura e determinou-se o Índice de Massa Corpórea (IMC) de 391 adolescentes de 10 a 20 anos. Foram classificados em: eutróficos, sobrepesos, obesos e superobesos. Obtida a idade óssea, avaliação do conteúdo mineral ósseo (CMO) e densidade mineral óssea (DMO) através do DXA em coluna lombar, fêmur proximal e corpo total e subtotal, além da coleta de sangue para avaliação dos biomarcadores ósseos: osteocalcina (OC), fosfatase alcalina óssea (FAO) e telopeptídeo carboxiterminal (S-CTx). Realizou-se Análise de Variância, seguida do Teste de Tukey para comparação entre grupos. Utilizou-se modelo linear generalizado com distribuição gama para comparação entre grupos estratificados por sexo e, Correlação de Pearson para verificar as associações entre os três biomarcadores ósseos e massa magra (MM), massa de gordura (MG) e percentual de gordura corporal (% GC), IMC, CMO e DMO, com p<0,05. Resultados: No sexo feminino com excesso de peso os biomarcadores apresentaram maiores concentrações na faixa etária de 10 a 13 anos, e não houve diferenças estatísticas entre os grupos segundo estado nutricional. Nos meninos com excesso de peso, as médias dos marcadores apresentaram-se mais elevadas entre 13 a 15 anos. Segundo o estado nutricional, houve diferenças significativas apenas entre as médias do S-CTx nas faixas etárias entre 10-12 e 13- 15 anos, sendo mais elevadas nos adolescentes sobrepesos e obesos no grupo de 10- 12 anos e entre obesos e superobesos, no grupo de 13-15 anos. Evidenciou-se no sexo feminino correlações significativas e negativas entre MM, MG e % GC frente a cada um dos três marcadores ósseos avaliados. No sexo masculino não foram observadas correlações entre a MM e MG e os três biomarcadores, à exceção do %GC que apresentou correlação significativa com a OC. Conclusão: Quanto maior o percentual e a massa de gordura, no sexo feminino, menores foram os valores dos biomarcadores de remodelação óssea, o que indica que o excesso de gordura corporal provoca um efeito negativo em relação ao comportamento desses marcadores durante a adolescência. |