Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Santos, Bruna Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192546
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Resumo: |
O Cerrado é considerado um dos 25 hotspots mundiais, uma das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade mundial, por apresentar uma alta biodiversidade, um alto grau de endemismo e suas espécies estarem ameaçadas de extinção. Sendo assim, é fundamental o desenvolvimento de estudos na vegetação de cerrado para subsidiar trabalhos de conservação, manejo e restauração ecológica. O presente estudo visou conhecer as espécies que constituem o estrato de regeneração natural de uma área de cerradão na Gleba II do Refúgio de Vida Florestal Aimorés, em Bauru, centro-oeste do estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Por meio do método de parcelas, realizamos o inventário da regeneração natural em duas classes de altura. A classe I (H ≤ 50 cm), chamamos de banco de plântulas e amostramos em subparcelas de 2 m x 2 m e a classe II (50 cm < H ≤ 1 m) chamamos de jovens regenerantes, amostramos em subparcelas de 5 m x 5 m. Alocamos as duas subparcelas no canto inferior esquerdo de 25 parcelas permanentes de 10 m x 10 m. Para cada classe de altura da regeneração natural analisamos os parâmetros de riqueza e abundância, calculamos o índice de diversidade de Shannon (H’) e equabilidade (J), os índices de regeneração natural por classe (RNC) e total (RNT).Utilizamos o índice de Sorensen para avaliar a similaridade florística entre as classes de altura da regeneração natural e entre a regeneração natural como um todo e o estrato arbóreo amostrado em dois períodos, 2005 e 2019. Amostramos 617 indivíduos do banco de plântulas, pertencentes a 44 espécies e 680 indivíduos jovens regenerantes, distribuídos em 53 espécies. A similaridade florística entre o banco de plântulas e os jovens regenerantes é alta. O banco de plântulas apresentou valores de H’ e J levemente maiores que os jovens regenerantes. As espécies que se destacaram com maior RNT foram Psychotria capitata, Ocotea corymbosa, Faramea montevidenses. Concluímos a maioria das espécies do banco de plântulas estão encontrando condições favoráveis para se estabelecerem no componente de jovens regenerantes. As espécies que apresentaram maiores índices de regeneração natural total são tolerantes à sombra. As espécies arbóreas que possuem maior capacidade de se manterem na comunidade no futuro são: Ocotea corymbosa, Faramea montevidenses, Coussarea hydrangeifolia, Protium heptaphyllum e Ocotea pulchella. |