Produtividade de soja e milho de segunda safra consorciado com urochloa spp. em função de profundidades de correção do solo e palhadas residuais em região de cerrado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Garcia, Gustavo Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/235469
Resumo: A calagem e a gessagem são práticas mais comum para restaurar a capacidade de produção do solo e promover melhor desenvolvimento das plantas, garantindo o potencial produtivo agrícola. Neste sentido, objetivou-se avaliar o desempenho agronômico das culturas de soja e milho segundo cultivo, consorciado ou não com braquiária, em função de diferentes estratégias de melhoria do perfil químico do solo, sob condição de sequeiro e irrigação suplementar via pivô central em LATOSSOLO VERMELHO distrófico. O experimento foi conduzido na área experimental da UNESP – Campus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria, MS, Brasil, na segunda safra/19 e safra/20. O delineamento do experimento foi em blocos casualizados com parcelas subdivididas e três repetições. Os tratamentos de condicionamento e correção do solo foram dispostos nas parcelas: controle, gesso, calcário (0 - 0,2 m); calcário + gesso (0 - 0,2 m); calcário (0 - 0,4 m); calcário + gesso (0 - 0,4 m), e nas subparcelas a soja foi semeada sob palhada de milho solteiro, milho consorciado com Urochloa ruziziensis ou com U. brizantha cv Piatã. Após a colheita da soja, o milho foi plantado em monocultivo e/ou consorciado com Urochloa ruziziensis ou com U. brizantha cv Piatã. De forma geral, observou-se a influência da palhada sobre o teor foliar de fosforo. O teor de manganês foliar foi menor quando a profundidade de incorporação dos corretivos foi maior. A produtividade de grãos aumentou com a utilização de calcário + gesso (0-0,2m), no sequeiro e na área irrigada. Para o cultivo do milho, tanto a correção de solo quanto o a modalidade consorcio não influenciaram na produtividade de grãos, porém o estado nutricional foi afetado ora pelos corretivos e/ou ora pela modalidade consorcio, e U. brizantha cv Piatã produziu maior quantidade de massa seca. O gesso, calcário (0 - 0,2 m) e calcário + gesso (0 - 0,4 m) possibilitaram um incremento da massa seca em relação e testemunha. Observou-se que a correção do solo atingiu apenas as camadas superficiais, sugerindo então a necessidade de dar continuidade ao tratamento do solo.