Aspectos ecológicos de Boophilus microplus (CANESTRINI, 1887) (ACARINA: IXODIDAE) no município de Franca, nordeste de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Pereira, Amílcar Alarcon [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/104628
Resumo: Boophilus microplus, o carrapato do boi, é uma espécie originária do sudeste da Ásia e introduzida no Brasil com a colonização. Atualmente, este ectoparasita possui uma distribuição ampla no país e causa prejuízos econômicos consideráveis. Até o presente, o controle do B. microplus baseiase na aplicação de acaricidas quando o número de carrapatos no hospedeiro é elevado. O conhecimento prévio da ecologia do carrapato em cada região, porém, permitiria um controle estratégico otimizando o uso de acaricidas. Nestas condições, o custo da utilização dos acaricidas diminuiria pelo uso em momento mais eficaz, a contaminação ambiental decresceria pelo uso menos freqüente e a vida útil dos produtos acaricidas seria prolongada. Por este motivo, neste projeto foi realizada uma análise bioecológica do B. microplus na região de Franca, nordeste do Estado São Paulo. Estudando a fase de vida livre do carrapato, determinou-se o período de pré-eclosão (P.E.), tempo entre o desprendimento das teleóginas e o surgimento das primeiras larvas, e a longevidade como tempo total entre a eclosão e o desaparecimento (morte) das últimas. O valor máximo de P.E. (n = 112 dias) foi observado no final da estação seca, em setembro/2006, enquanto o valor mínimo foi de 63 dias em fevereiro de 2007, sendo obtido um valor médio de 83,6 dias. A longevidade (LONG.) máxima das larvas foi de 63 dias, atingida em maio/2006, observada no final da estação chuvosa, e a mínima foi de 7 dias constatada em dezembro de 2005, sendo obtido um valor médio de 21,9 dias. Constatou-se uma grande influência da temperatura (especialmente na pré-eclosão) e pluviosidade (que afetou principalmente a longevidade das larvas). Na fase parasitária, observouse um maior número de parasitos, por animal, no final da estação chuvosa, sendo a média de 61,9 + 48,7, sendo observado o maior pico...