Dryinidae (Hymenoptera, Chrysidoidea) de áreas de preservação da Mata Atlântica do estado de São Paulo, com especial referência a Dryinus Latreille

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Martins, André Luis [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91309
Resumo: Dryinidae (Hymenoptera, Chrysidoidea) é cosmopolita, abriga cerca de 14 subfamílias, 48 gêneros e aproximadamente 1700 espécies descritas. Para o Neotrópico há registro de seis subfamílias, 22 gêneros e cerca de 450 espécies. Suas fêmeas, exceto as de Aphelopinae e Erwiniinae, tem protarsos modificados em forma de quela, adaptados para segurar e prender suas presas. Dryinidae são ectoparasitoides cenobiontes de Cicadellidae, Delphacidae, Flatidae e Membracidae (Hemiptera). Dryininae compreende cerca de 340 espécies distribuídas por seis gêneros, dentre os quais Dryinus Latreille que inclui cerca de 270 espécies distribuídas em quatro grupos de espécies, das quais cerca de 110 para o Neotrópico e 40 para o Brasil. Esta pesquisa teve por objetivo estudar os Dryinidae de áreas de preservação da Mata Atlântica do Estado de São Paulo, com especial referência a Dryinus. As coletas foram realizadas mensalmente entre outubro de 2009 e março de 2011 no Parque Estadual Intervales, em Ribeirão Grande e na Estação Ecológica Juréia-Itatins, em Iguape; entre novembro de 2009 e dezembro de 2010 no Parque Estadual da Serra do Mar – Núcleo Picinguaba, em Ubatuba; entre novembro de 2009 e abril de 2011 no Núcleo Santa Virgínia, em São Luiz do Paraitinga e entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2011 no Parque Estadual Morro do Diabo, em Teodoro Sampaio. Em cada área foram instaladas cinco armadilhas Malaise distantes cerca de 50 m entre si e ativas durante todo o período. O material biológico foi encaminhado ao Laboratório de Sistemática e Bioecologia de Parasitoides e Predadores da APTA, em Ribeirão Preto, SP, onde os Dryinidae foram identificados em subfamílias e gêneros através de chaves de identificação propostas por Olmi (2006) e Olmi e Virla (2006) e as espécies de Dryinus através de Olmi (no prelo). Foram coletados 881 exemplares de Dryinidae, de quatro...