Aglomerante alternativo ao cimento Portland produzido com óxido de magnésio e metacaulim

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Moraes, Maria Paula Hêngling Christófani
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251324
https://lattes.cnpq.br/8649552010161152
https://orcid.org/0000-0002-4233-6544
Resumo: O cimento Portland se destaca como um dos materiais mais consumidos atualmente em todo o mundo. Entretanto todo o seu processo de produção exige um grande emprego de recursos naturais, alto consumo de energia, além de ser uma das principais fontes de emissão dos chamados gases de efeito estufa. Desta forma, formulações alternativas ao aglomerante vem sendo estudadas, dentre eles, destaca-se o cimento magnesiano que dentre diversas formulações, pode ser produzido pela junção do óxido de magnésio (MgO) e um material silicioso, ou seja, rico em dióxido de silício (SiO2 – também chamado de sílica), resultando em um ligante com características semelhantes ao cimento Portland e que apresenta diversos aspectos sustentáveis. Diante do exposto, este trabalho visou estudar o comportamento de um aglomerante alternativo composto por MgO e metacaulim, como fonte de SiO2 para o sistema, e compará-lo a um sistema referencial mais estudado composto por MgO e sílica ativa (fonte de SiO2 mais empregada). Para isso foram confeccionadas e analisadas pastas com duas proporções distintas dos constituintes (40/60 e 60/40 – em massa) e com duas diferentes relações água/aglomerante (a/a) (0,6 e 0,7). O programa experimental contou com ensaios de fluorescência de raio-x (FRX); difração de raio-x (DRX); espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR); microscopia eletrônica de varredura (MEV); termogravimetria (TG); resistência à compressão; temperatura por tempo e absorção de água por capilaridade. Os resultados obtidos permitiram compreender que a combinação de MgO com metacaulim, produz produtos de hidratação capazes de fornecer resistência a compressão as pastas, assim como ocorre com o sistema MgO e sílica ativa, e ainda devido a presença de alumina na composição química do metacaulim, a formação de outro produto de hidratação, chamado hidrotalcita, foi confirmada. A resistência a compressão atingida com as pastas de metacaulim foi inferior ao do sistema de referência com sílica ativa, e assim estudos futuros devem ser conduzidos visando o aprimoramento do sistema.