Percepção de professores de ciências de uma escola pública estadual sobre a interação universidade-escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Fiorato, Paulo Sérgio [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/90862
Resumo: Assumindo o desafio de estabelecer condições que levariam os educadores à percepção da necessidade de vincular o trabalho que desenvolvem na escola com o seu processo de formação contínua, nesta pesquisa, buscamos representações de professores de ciências sobre uma série de projetos desenvolvidos em uma escola, para os quais eles eram permanentemente convidados. Trata-se de uma pesquisa participativa, uma vez que éramos também o professor/mentor dos referidos projetos. Utilizamos um método de entrevista, denominado de reflexivo, caracterizado pela possibilidade de o pesquisador compartilhar com o entrevistado sua compreensão dos dados. Através da Análise de Conteúdo e do ponto de vista do paradigma crítico para a formação de professores, nós pudemos perceber alguns aspectos da situação. Por um lado, os projetos apareceram para os professores como uma valorosa oportunidade para que os estudantes reconstruíssem seu envolvimento com o estudo e sua forma de caminhar em direção a objetivos pessoais de vida. Por outro lado, estes professores não percebiam a necessidade de interlocução com teorias educacionais, implícitas no trabalho da docência, de modo que, durante as entrevistas, o contraste de nossa posição com a deles consistiu no fato de que almejávamos trazer colegas para a reflexão sobre formação docente. Atribuímos essa diferença à qualidade do convite que recorrentemente fizemos a eles, durante o desenvolvimento dos projetos, que se restringiu à participação deles em um trabalho de investigação-ação prática e não de investigação-ação teórica-prática.